Teatro Dulcina
Sobre o Espaço
- Linguagens artísticas atendidas: dança, circo e teatro
- Formas de ocupação: chamamento e edital públicos
- Fluxo de ocupação: contínuo
- Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17 - Centro, Rio de Janeiro (RJ)
CEP: 20031-130
E-mail: coec@funarte.gov.br
NOVIDADES DA PROGRAMAÇÃO
Gabriela – o musical se apresenta no Rio de Janeiro, no Teatro Dulcina
Em curta temporada, de 22 de novembro a 8 de dezembro, o espaço cultural, no Centro da Capital Fluminense, recebe o espetáculo, uma adaptação do premiado livro Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado
O espetáculo Gabriela – o musical tem curta temporada no Rio de Janeiro, no Teatro Dulcina, espaço cultural da Fundação Nacional de Artes – Funarte, a partir do dia 22 de novembro, sexta-feira. A peça é uma adaptação de uma obra literária muito lida e elogiada, pelo público e pela crítica: Gabriela, cravo e canela, do baiano Jorge Amado, um dos escritores mais premiados do Brasil. O projeto foi contemplado no Programa Funarte Aberta.
Ambientada no Município de Ilhéus (BA), na década de 1920, a trama gira em torno do romance entre o sírio Nacib e Gabriela, jovem retirante da caatinga, uma das personagens femininas mais representativas e marcantes de Jorge Amado. “Ela personifica as transformações de uma sociedade patriarcal, arcaica e autoritária da época, impulsionada por uma renovação cultural, política e econômica, através de seu jeito livre de ser” observa a produção. De forma leve e divertida, o texto traça uma comparação com a atualidade, abordando temas como a liberdade feminina e os direitos das mulheres; e incentiva o público a refletir.
Gabriela – o musical conta com uma Equipe de profissionais reconhecidos no teatro musical brasileiro. A trilha sonora combina obras originais de João Fonseca e Tony Lucchesi com clássicos da MPB, conhecidos nas vozes de artistas como Gal Costa, Maria Bethânia, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo. Apresentada pela Ceftem Produções, a montagem tem sessões de sexta-feira a domingo, até o dia 8 de dezembro.
Serviço
Espetáculo
“Gabriela – o musical”
22 de novembro a 8 de dezembro de 2024, de sexta-feira a domingo
Horários: sextas às 19h e domingos às 18h
Classificação indicativa: 16 anos
Ingressos: R$80 | Meia-entrada: R$ 40 | Vendas na bilheteria e pelo Sympla, neste link (com taxa do site)
Local: Teatro Dulcina
Endereço: Rua Alcindo Guanabara, 17 Centro – Rio de Janeiro (RJ) – Próximo ao Metrô Cinelândia
Espaço cultural da Fundação Nacional de Artes – Funarte
Ficha Técnica
Texto original: Jorge Amado | Adaptação: Vitor de Oliveira
Direção geral: João Fonseca e Nello Marrese Direção musical: Tony Lucchesi Coreografias: Bella Mac | Trilha sonora original: João Fonseca e Tony Lucchesi | Elenco: Allan Baluwt, André Celant, Avner Proba, Beatriz Faria, Clarissa Chaves, Dan Mello, Fernanda Botelho, Gabiá, Igor Barros, Isabella Antunes, Isadora Gomes, Jennifer Lemos, Jhony Maia, Julio Lima, Lucas San, Luísa Gomes, Marcela Amorim, Matheus Damaso, Mathias José, Sarah Aysha, Sofia Kirk, Sônia Corrêa, Tairini e Vinícius Medeiros
Apoio Master: Dix Cosmétiques | Apoios: Fundação Nacional de Artes – Funarte/Ministério da Cultura/Governo Federal, Rádio Globo, Sobrado da Cidade, Chapéu Panamá Original, Jo&Joe, Lopes Tintas, Pinga Prime, Boni Coffee, Restaurante Chapolin, Shopping Casino Atlântico, Espaço BB
Realização: Ceftem Produções
Projeto contemplado no Programa Funarte Aberta
Mais informações
Sobre o espetáculo: Instagram @gabrielaomusical
Sobre o Programa Funarte Aberta – Rio de Janeiro: aqui, neste link
Sobre os espaços culturais da fundação na cidade: coec@funarte.gov.br
PROGRAMAÇÕES ANTERIORES
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- Funarte apresenta ‘As Loucas de Copacabana’, no Rio de Janeiro
- No Teatro Dulcina, Funarte sedia o Prêmio Anônimos do Carnaval
MAIS PROGRAMAÇÕES
Informações Técnicas
- "Rider" técnico, com planta e descrição de itens de acessibilidade - acesse aqui (11/11/2024)
- Chamamento mais recente - Acesse aqui
NOVIDADES DA PROGRAMAÇÃO
'Professor Samba – Uma Homenagem a Ismael Silva' tem curta temporada no Teatro Dulcina
Espetáculo no espaço da Funarte transporta o público para a boemia carioca, na Lapa, para contar a fascinante história do sambista do Estácio
O espetáculo Professor Samba – Uma Homenagem a Ismael Silva apresenta-se em quatro sessões no Teatro Dulcina, espaço cultural da Fundação Nacional de Artes – Funarte, no Centro do Rio de Janeiro, entre os dias 12 e 15 de dezembro. A montagem saúda um dos nomes ilustres da música brasileira: Ismael Silva (1905 − 1978). O sambista carioca é um dos fundadores da Escola de Samba Deixa Falar – a primeira agremiação desse tipo, que, anos depois, se tornaria a conhecida Estácio de Sá. Apoiado pelo Programa Funarte Aberta, o projeto foi sucesso recente na cidade, no teatro do Sesc Copacabana.
“Na trama, o personagem-título apresenta uma roda de samba, ambientada no universo da boemia carioca, nas décadas de 20 a 50. Com muitas histórias e músicas e a boa ‘malandragem’, característica do bairro da Lapa, Ismael Silva conta suas aventuras e passeia por fatos importantes da cultura popular e do histórico cenário do Rio de Janeiro da época”, descreve a produção. Com texto da premiada autora Ana Velloso, o espetáculo reúne três atores, que se revezam, dando vida ao “Professor Samba”: Édio Nunes, Jorge Maya e Milton Filho. “Com muita versatilidade, eles ‘reencarnam’ Ismael Silva e ainda se desdobram em diversas outras figuras, transitando por fatos importantes da sociedade no contexto daquele tempo”, diz a sinopse, apontando que o samba “se renova, resiste, luta contra preconceitos e permanece vivo e forte, tanto tempo após sua saída da Casa da Tia Ciata (1854 – 1924), para conquistar o mundo”, e acrescenta: “O teatro musical brasileiro é mais um espaço para que grandes artistas da nossa cultura e desse gênero musical possam ser reverenciados”.
Transformação do samba em um estilo de vida
“A transformação do samba, os blocos de carnaval, a virada para a criação da escola de samba, o pulsar da bateria, a criação da estrutura não só musical, mas de organização daqueles blocos, cordões, a evolução do maxixe para o samba, são sedimentações feitas a partir do envolvimento de Ismael e seus contemporâneos, que transformaram o samba na potência do Rio, num estilo musical que transcende; que é estilo de vida, de cultura, e sociedade; que desenha a figura da malandragem, da cabrocha, da cadência, do que se tornou símbolo não só do território fluminense, mas de um país. Assim como o futebol, o Brasil é a terra do samba, a partir dele e de outros artistas representados na peça”, diz Édio Nunes – que idealizou e dirigiu a montagem, ao lado de Ana Velloso. “É a cultura do povo preto, que foi abraçada, mas este mesmo povo sempre foi colocado de lado”, comenta, acrescentando que histórias como a desse protagonista “merecem ser contadas, cantadas e reverenciadas’’. O ator afirma, ainda, que a peça também é uma forma de chamar a atenção para que a sociedade não se esqueça de nomes tão importantes como o do compositor, que ajudaram a transformar a cultura nacional, “mesmo com o peso do estigma social e racial, batalhas travadas, ainda na atualidade”, complementa.
“Brigar para não cair no esquecimento”
“Professor Samba – Uma Homenagem a Ismael Silva conta a história de um artista, negro, favelado, que mostra que tem talento e que pode ter o espaço dele por merecimento, ser valorizado. Algo não tão distante da realidade atual. É o nosso caso. Somos três artistas pretos, transitamos de maneira multifacetada pela arte. Eu, Jorge e Milton temos uma carreira extensa, com mais de trinta anos, e todos os dias temos que provar que podemos, que somos capazes. Nada vem fácil; nós criamos e produzimos espetáculos; temos outros trabalhos, além de viver da arte, para nos mantermos. Estamos sempre na corda bamba, lutando para nos mantermos de pé, com trabalho e dignidade. Os aplausos acontecem, mas como os sambistas que interpretamos, vivemos a instabilidade, à parte. Para os artistas pretos, a luta é contínua”, argumenta Édio Nunes, pontuando que Ismael e os demais sambistas do passado já travavam a batalha, de “ser” a arte, viver dela e deixar um legado. “Defender a cultura e o pão de cada dia. Brigar para não cair no esquecimento’’, arremata.
Diz ana Velloso: “O espetáculo também tem como objetivo provocar uma reflexão sobre a descolonização dos corpos pretos. Entendemos, Édio e eu, que precisávamos extrapolar o objetivo inicial, de contar a história do sambista do Estácio, um dos criadores da primeira escola de samba. Queríamos traçar um paralelo entre passado, presente e futuro; discutir problemas humanos; enfatizar que corpos negros são corpos políticos, que não podem ser dissociados de sua realidade histórica, social e cultural. Para alcançar esse objetivo, inseri na dramaturgia traços da vida dos atores, que também compõem a cena, ajudando a contar a história de tantos ‘Ismaeis’, artistas brasileiros, negros, que dedicaram suas vidas à construção da nossa cultura”, pontua a autora.
Ismael Silva (14/09/1905 −14/03/1978)
Nascido em Niterói, caçula de um cozinheiro e de uma lavadeira, Ismael Silva mudou-se com a mãe e os quatro irmãos para a capital fluminense, após a morte precoce do pai. No Rio Comprido, bairro vizinho ao Estácio (Zona Norte), o menino tornou-se o melhor aluno da escola. Começou na rua seu interesse pelo samba. O primeiro, Já desisti, ele compôs aos 14 anos de idade. Muito jovem começou a frequentar os bares próximos, onde sambistas se reuniam. Lá conheceu Francisco Alves, um dos principais cantores da época, que procurou o jovem para gravar seus sambas. O Ismael aceitou e, ao lado de Nilton Bastos e Francisco Alves, integrou uma das mais famosas parcerias da música popular brasileira, o trio Os Bambas do Estácio.
Ismael Silva foi um dos fundadores da primeira escola de samba do Brasil, a Deixa Falar, em 1928, que depois virou a Estácio de Sá. Tornou-se parceiro frequente de Noel Rosa. Mas, após a morte do amigo, em 1937, passou por momentos de extrema dificuldade: foi preso por uma briga de bar, teve problemas financeiros e ficou um tempo isolado. A volta triunfal ocorreu em 1950, quando seu samba Antonico foi gravado por Alcides Gerardi, com grande sucesso. Nas décadas de 60 e 70, foi reverenciado por diversos artistas, como Vinícius de Moraes, Chico Buarque e os integrantes do Zicartola. O “Professor Samba” morreu em março de 1978, aos 73 anos, deixando mais de cem composições.
Autora premiada
Atriz, produtora e autora, Ana Velloso participou de espetáculos como Dolores (direção de De Bonis), Clara Nunes – Brasil Mestiço (direção – Gustavo Gasparani), Estatuto da Gafieira e Vianinha (ambos dirigidos por Aderbal Freire Filho), Aurora da Minha vida (dir. – Naum Alves de Souza), A Revista do ano (dir. – Sergio Modena) e Sambra – 100 Anos de Samba (dir. – Gustavo Gasparani), entre outros. Assinou, em parceria com Vera Novello, as peças: Você não passa de uma Mulher, Rio de que sempre Rio, Atlântida – O reino da Chanchada, Clara Nunes – Brasil Mestiço, Estatuto da Gafieira e É a Mãe. Idealizadora e autora da trilogia Sambinha, Bossa Novinha e Forró Miudinho, vencedora do Prêmio Zilka Salaberry. Recebeu prêmios de melhor autora, do CBTIJ, por Sambinha e Forró Miudinho e o Prêmio Botequim Cultural, ao lado de Vera Novello, por O Choro de Pixinguinha. Foi indicada a várias outras premiações. Autora da série de TV Brasileirinho. É autora e foi produtora do espetáculo Copacabana Palace – O Musical, com estreia em 2021, no Teatro Copacabana Palace.
Édio Nunes, um grande artista dos musicais
Como ator, cantor, bailarino, coreógrafo e diretor teatral, participou de mais de 130 espetáculos de teatro e trabalhos em audiovisual, em mais de 30 anos de carreira. Graduado em Licenciatura Plena em Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), tem Pós-Graduação em Teatro Musicado, pela mesma instituição. É diretor, autor e professor de teatro na Fundação Real Grandeza, pela qual já montou 23 espetáculos. Diretor de encenações como: Joãosinho & Laíla: Ratos e urubus, larguem minha fantasia – 33º Prêmio Shell de Melhor Ator (2023); Luiza Mahin – Eu ainda continuo aqui, indicado ao Shell de Melhor Música (mesmo ano), Cabaré Dulcina – Prêmio Shell de Melhor Direção Musical (2014). Foi premiado ainda como melhor coreógrafo pelo CBTJ, no mesmo ano – por Sambinha; em 2015, por Forró Miudinho; e em 2017, por O Choro de Pixinguinha. Recebeu indicações a outros prêmios, inclusive de melhor ator e melhor ator de musical.
Jorge Maya, voz que encanta
Ator, cantor, fonoaudiólogo, preparador vocal, músico e compositor, com mais de 40 anos de carreira, vem trabalhando em importante musicais, tais como: Theatro Musical Brasileiro II, South American Way, Gaiola das Loucas, É Samba Na Veia, é Candeia, O Homem de La Mancha, Beijo no Asfalto – O Musical, A cor Púrpura e Beetle Juice. Na TV, atuou nas novelas Pacto de Sangue, A Lua me Disse e Joia Rara; na minissérie Chiquinha Gonzaga; e em seis temporadas do Programa Tô de Graça.
Milton Filho, nome em constante ascensão
Ator, cantor, produtor, dançarino e arte educador, com mais de 25 anos de carreira, já foi dirigido por Aderbal Freire Filho, Sergio Modena, André Paes Leme, Gustavo Gasparani, Ernesto Piccolo, Vilma Melo, Édio Nunes, Andrucha Waddington, José Ponte e Zé Henrique de Paula e outros. Entre seus principais trabalhos no Teatro destacam se Chaves – Um tributo Musical, As Cangaceiras, Contos Negreiros do Brasil, Sambra – 100 Anos de Samba, Zeca Pagodinho – Uma História de Amor ao Samba, Chacrinha – O Musical , Orfeu, É Samba na Veia, é Candeia, Zé Keti – O Musical, Cabaré Dulcina, Trapalhões – O Musical e Joãozinho e Laíla: Ratos e Urubus Larguem minha Fantasia – 33º Prêmio Shell de Melhor Ator (2023). Na TV, atuou em Amor sem Igual; Dom– Segunda temporada; Impuros; e Fuzuê.
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L & T Entretenimento e Lúdico Produções apresentam
o espetáculo de teatro musical
“Professor Samba – Uma homenagem a Ismael Silva”
12 a 15 de dezembro de 2025
Horários: de quinta-feira a sábado, às 19hs, e domingo, às 18hs
Teatro Dulcina
R. Alcindo Guanabara, 17 - Centro, Rio de Janeiro (RJ)
Espaço cultural da Fundação Nacional de Artes, Funarte
Lotação: 429 Lugares
Ingressos: R$ 50 | Meia-entrada: R$ 25
Duração: 80 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Equipe técnica e criativa
Idealização e Direção Artística: Édio Nunes | Texto: Ana Velloso | Direção: Ana Veloso e Edio Nunes | Direção Musical: Wladimir Pinheiro | Elenco: Édio Nunes, Jorge Maya e Milton Filho | Iluminação: Paulo Cesar Medeiros | Cenário e Figurino: Wanderley Gomes | Desenho de Som: Thiago Silva | Coreografias: Edio Nunes e Milton Filho | Músicos: Leo Antunes, Fabio D’Lélis (Felipe | D’Lélis), Marlon Júlio (Leandro | Miguel) e Marcos Passos (Victor Hugo Rego) | Assistência de Direção: Caio Passos | Assistência de Iluminação: Yasmim Lira | Operação de Luz: Yasmim Lira | Montagem de Luz: Yasmim Lira, Jéssica Barros, Thuany | Coutinho e Thayssa Carvalho | Operação de Som: Renan de Souza | Microfonista estagiária: Ana Bittencourt | Design Gráfico: Romulo Medeiros | Fotos de Divulgação: Ernani Pinho | Fotos de Cena: Cláudia Ribeiro | Cenotécnico: Beto de Almeida | Assessoria de Imprensa: Alessandra Costa | Mídias Sociais: Milton Filho e Isaac Belfort | Direção de Produção: Ana Velloso e Leandro Melo | Produção Executiva: Erick Vilas | Produção: L&T Entretenimento e Lúdico Produções
Projeto com apoio do Programa Funarte Aberta
Mais informações para a imprensa
Alessandra Costa: Whats.: (21) 976180422
Mais informações para o público
Sobre o projeto: e-mail – leo_smel@yahoo.com.br | Whats.: (21) 983602596
Sobre o Programa Funarte Aberta – Rio de Janeiro: neste link
Sobre os espaços culturais da fundação na cidade: coec@funarte.gov.br
APRESENTAÇÃO DO ESPAÇO
O Teatro Dulcina está localizado na Cinelândia, área de efervescência cultural do Rio de Janeiro, a poucos passos da Estação Cinelândia do Metrô. Em sua vizinhança, estão o Teatro Rival, o Centro Cultural da Justiça Federal, a Biblioteca Nacional, o Theatro Municipal e o Museu Nacional de Belas Artes.
Antes de pertencer à Companhia da atriz Dulcina de Moraes, a casa de espetáculos, inaugurada em 1935, era conhecida como Theatro Regina e assim permaneceu até a metade de 1944, quando sofreu um incêndio e precisou ser fechada.
O nome do teatro foi uma homenagem a atriz e diretora Dulcina Mynssen de Moraes, considerada uma das grandes damas do teatro nacional, agraciada em 1939 com a medalha do mérito da Associação Brasileira de Críticos Teatrais (ABCT), como melhor atriz daquele ano pelo conjunto da obra.
Alguns dos trabalhos de maior sucesso de Dulcina foram os espetáculos Amor, em 1933 e A Chuva, em 1945. Ambos permaneceram por anos em cartaz e percorreram o país. Em 1955, Dulcina inaugurou a Fundação Brasileira de Teatro, dedicando-se integralmente a este projeto, realizado no prédio onde hoje está o Teatro Dulcina.
Com a reinauguração, em 2 de agosto de 2011, o espaço cultural voltou a ser administrado pela Fundação Nacional de Artes - Funarte, após obras de modernização, que recuperaram o projeto arquitetônico original do teatro.
Com 429 assentos. Integra o Corredor Cultural do Centro do Rio de Janeiro. Está disponível para ser ocupado por companhias e grupos de circo, dança e teatro - linguagens cênicas relacionadas à Funarte. A programação ocorre por meio de chamamentos ou editais públicos; ou, em casos excepcionais, mediante outorgas extraordinárias.