Sala Funarte Sidney Miller
Sobre o Espaço
Espaço fechado para reformas
- Linguagem artística atendida: música
- Formas de ocupação: edital ou chamamento públicos
- Endereço: Edifício Gustavo Capanema - Rua da Imprensa, 16 - Centro, Rio de Janeiro (RJ)
CEP: 20030-120 - E-mail: coec@funarte.gov.br
Informações Técnicas
Espaço fechado para reformas
Apresentação
A Sala Funarte Sidney Miller foi inaugurada no dia 26 de maio de 1978. Recebeu o nome em homenagem ao compositor, produtor musical, poeta e cantor Sidney Álvaro Miller Filho. Carioca, de Santa Teresa, nascido no dia 18 de abril de 1945, ele despontou no cenário musical como compositor nos anos 1960. Foi crítico dos movimentos nascidos nessa época, tais como a Tropicália, e um dos criadores dos espetáculos Yes, nós temos Braguinha e Carnavália – considerado um marco na carreira de Marlene. É autor da canção Pois É, Pra Quê, obra que liga seu nome aos anos da ditadura militar, e de sambas como Alô Fevereiro. Musicou peças de teatro. Criou trilhas sonoras para cinema. Escreveu o livro João e o Pó. Trabalhava no então denominado Departamento de Projetos Especiais da Fundação Nacional de Artes – Funarte, quando faleceu, no dia 16 de julho de 1980.
Ao longo de sua história, a Sala Funarte abrigou apresentações de música popular e de concerto, dança, teatro, cinema, além de e seminários ligados às artes e à cultura. O espaço sempre se destacou no meio cultural do país por sua programação, sendo um lugar de experimentação para novas linguagens musicais, além de um palco aberto aos artistas consagrados e aos que estão fora da mídia. Nesse contexto, nomes como Aracy Cortes e Ademilde Fonseca voltaram à cena musical.
Projetos como Seis e Meia, Vitrine, Série Carnavalesca e Ciclos de Música Brasileira Erudita foram recorrentes no local, durante as décadas de 70 e 80, atraindo público diversificado e numeroso. Shows com novos talentos revelaram artistas que se destacam no cenário da música nacional, entre eles Elba Ramalho, Ângela Rô Rô, Leila Pinheiro e Zizi Possi e outros.
Lugar de espetáculos inesquecíveis, que marcaram a história da música popular, no Rio de Janeiro, a Sala teve suas atividades retomadas no dia 22 de fevereiro de 2005, após dois anos fechada para obras estruturais e melhoramentos das instalações técnicas. Para marcar a reinauguração do espaço, em grande estilo, a Fundação Nacional de Artes – Funarte programou uma série de apresentações do Projeto Pixinguinha. Assim, entre os dias 22 e 25 de fevereiro daquele ano, o público pôde conferir quatro grandes encontros musicais, com shows de Jussara Silveira, Teresa Cristina e de bambas do samba que circularam no espaço desde sua criação – tais como Monarco e Nelson Sargento – e outros, da MPB.
A ocupação da Sala é realizada mediante edital ou chamamento públicos, para projetos relacionados à área musical. Os espetáculos têm preços populares.