Negativos em vidro do Jardim Botânico
Em 1988, funcionários do Jardim Botânico do Rio de Janeiro descobriram uma coleção de negativos de vidro, abandonada no antigo laboratório fotográfico da instituição. Eram 3.590 fotografias, feitas entre 1910 e 1947.
O acervo conta a história do parque: seus visitantes ilustres, algumas das espécies ali plantadas, as mudanças ocorridas no Jardim Botânico e no cotidiano de seus funcionários. A paisagem urbana das imediações do parque também é contemplada pelas belas imagens, capturadas pelos fotógrafos Mário Silva, Cláudio Carcelle e João Santos Barbosa.
Em 1998, a Fundação Vitae apoiou a recuperação deste acervo, trabalho executado pelo Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da Funarte, sob a coordenação técnica de Sandra Baruki.
A restauração das imagens consistiu no tratamento dos negativos de vidro – higienização, estabilização – e acondicionamento – e na produção de duplicatas flexíveis, bem como na ampliação em papel (positivos). Foi feita ainda a identificação das imagens.
Em outubro de 1999, o trabalho foi concluído e exibido em exposição no Museu Botânico.