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Funai recebe representantes de ministérios e instituições para avançar na criação da rede de combate à violência contra crianças e mulheres Yanomami
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) sediou, nesta quarta-feira (28), a segunda reunião dedicada a discutir e planejar a criação de uma rede de combate à violência de gênero contra mulheres e crianças indígenas do povo Yanomami, situados no estado de Roraima e Amazonas.
Marcaram presença no diálogo representantes da Casa Civil, Ministério da Educação (MEC), Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Ministério das Mulheres, Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Pela Funai, participaram a coordenadora-geral de Promoção da Cidadania, Núbia Tupinambá, a coordenadora-geral de Promoção dos Direitos Sociais, Andrea Prado, a coordenadora de Gênero, Assuntos Geracionais e Participação Social, Lídia Lacerda, a ouvidora Maial Paiakan e a coordenadora de Ouvidoria, Ivanise dos Santos. Servidores da fundação também estiveram presentes na reunião.
A coordenadora-geral de Promoção da Cidadania da Funai, Núbia Tupinambá, destacou que a reunião é mais uma importante etapa para unir forças na promoção de ações de combate à violência praticada contra crianças, jovens e mulheres indígenas da comunidade Yanomami.
Diante da complexidade da situação, os participantes sugeriram ser necessário dialogar com várias frentes e lideranças do povo Yanomami a fim de elaborar um plano com respeito aos processos de participação e autonomia dos indígenas, com as melhores estratégias.
Ficou acordado que será feita a consolidação dos dados registrados no Disque 100, Disque 180 e Sesai para a análise e construção da política baseada em evidências. Outro passo será a construção de metodologia apropriada para os processos de consulta às mulheres Yanomami.
Assessoria de Comunicação/Funai