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Funai recebe lideranças e organizações indígenas para tratar do combate à exploração ilegal de madeira no Xingu
A presidenta-substituta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Lucia Alberta Andrade, recebeu na quinta-feira (7), em Brasília, uma comitiva de lideranças do Território Indígena do Xingu, localizado no estado de Mato Grosso, e da Associação Terra Indígena do Xingu (ATIX). No encontro, foram abordadas questões sobre o combate à extração ilegal de madeira na região oeste do território.
A comitiva expôs à equipe técnica da Funai e de representantes do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) o agravamento da situação e os prejuízos à cultura e ao modo de vida do povo indígena.
A Funai e o MPI acolheram as reivindicações e informaram a comitiva sobre as medidas que vêm sendo tomadas desde 2023 para conter o avanço de invasores no território do Xingu. “A operação que aconteceu em maio do ano passado com participação da Polícia Federal e do Ibama foi resultado da articulação da Funai”, explicou a presidenta-substituta Lucia Alberta.
Ela acrescentou que a escuta sobre as demandas do movimento indígena é crucial para prosseguir com a busca de parcerias com outros órgãos federais na proteção e fiscalização territorial. E que a expectativa é fortalecer a atuação da Funai após a recomposição do quadro funcional com a chegada dos novos servidores, por meio do concurso público que está em andamento. E, também, após a regulamentação do poder de polícia dos servidores que atuam na fiscalização dos territórios indígenas, conforme decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF).
O MPI se comprometeu, em conjunto com a Funai, a fazer tratativas com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e com as superintendências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal, no Mato Grosso, para buscar formas de atuação permanente nos limites do território do Xingu.
Assessoria de Comunicação/Funai