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Funai promove reunião sobre a criação de rede de combate à violência contra crianças e mulheres Yanomami
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) promoveu nesta segunda-feira (19) em Brasília uma reunião com a finalidade de discutir e planejar a criação de uma rede de combate à violência, com ênfase na violência de gênero, contra mulheres e crianças indígenas do Povo Yanomami.
O objetivo é unir esforços para desenvolver estratégias efetivas e promover ações concretas no combate à violência de gênero, concentrando-se nas comunidades indígenas e no contexto urbano, especialmente no estado de Roraima.
Pela Funai, participaram a presidenta substituta e diretora de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável, Lucia Alberta Andrade, a coordenadora-geral de Promoção da Cidadania, Núbia Tupinambá, a coordenadora de Gênero, Assuntos Geracionais e Participação Social, Lídia Lacerda, e a servidora Juliana Fujimoto, bem como a coordenadora da Frente de Proteção Yanomami e Ye’kwana, Elayne Maciel, e a coordenadora de Políticas para Povos de Recente Contato, Juliana Cabral.
Do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), integraram os debates a secretária de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas, Juma Xipaia, e a coordenadora-geral de Povos Indígenas de Recente Contato, Clarisse Jabur.
A reunião contou ainda com representantes da Presidência da República, Ministério da Educação, Ministério das Mulheres, Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), Unicef e Universidade de Brasília (UnB).
Na ocasião, foi abordado o contexto de violência contra mulheres e crianças Yanomami, os direitos dessas populações, o papel das instituições competentes, fluxos de proteção e a importância da adoção de ações imediatas e articuladas entre os atores envolvidos, bem como de iniciativas de médio e longo prazo, entre outros temas.
Nos próximos dias, o grupo debaterá a matriz de responsabilidade da rede de combate à violência de gênero contra mulheres e crianças indígenas do Povo Yanomami. A realização de diagnóstico detalhado da situação no território está entre as prioridades dos órgãos envolvidos na discussão.
Assessoria de Comunicação / Funai