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Funai promove oficina de planejamento do magistério indígena do povo Awa Guajá
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) promoveu entre os dias 16 e 19 de maio uma oficina de planejamento do magistério indígena do povo Awa Guajá. Professoras e professores das Terras Indígenas Caru, Awa e Alto Turiaçu, localizadas no Maranhão, reuniram-se para discutir a proposta de criação do curso “Awa pape mumu'ũha ma'a kwa mataha”.
O encontro ocorreu na Base de Proteção Etnoambiental Norte na Terra Indígena Awa, por iniciativa da Coordenação-Geral de Indígenas Isolados e de Recente Contato (CGIIRC), em parceria com a Coordenação-Geral de Promoção da Cidadania (CGPC) e da Frente de Proteção Etnoambiental Awa.
Além de professoras e professores Awa, participaram da oficina servidoras e servidores da Frente de Proteção Etnoambiental Awa; a servidora e especialista na temática de educação indígena pela Coordenação de Políticas para Povos Indígenas de Recente Contato (COPIRC), Neide Martins Siqueira; o especialista e consultor José Ribamar Bessa Freire; a professora e consultora Flávia de Freitas Berto; e representantes das associações indígenas Arari e Kakã.
Na abertura do evento, participaram por videoconferência a coordenadora da COPIRC, Juliana Dutra; o coordenador-geral da CGIIRC, Leonardo Lênin; o coordenador de Processos Educativos, André Ramos; e a diretora de Políticas de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC), Rosilene Tuxá. Destacou-se, no encontro, o compromisso das instituições em apoiar a criação do curso de magistério de professores e professoras indígenas Awa Guajá.
Na reunião, professoras e professores indígenas puderam trocar experiências sobre sua atuação nas escolas e processos educativos nas aldeias, além de discutir as perspectivas e necessidades para o processo de formação. Os participantes enfatizaram a importância de que os professores e as professoras indígenas sejam protagonistas dos processos educativos e de que esses processos colaborarem para a proteção do seu território, a defesa dos seus direitos, o fortalecimento da sua língua e cultura, e promovam a autonomia na relação com os não indígenas e outros povos indígenas.
Como resultado da reunião, será apresentada uma proposta de curso de magistério para o MEC, a partir das prioridades indicadas por professoras e professores Awa Guajá.
Assessoria de Comunicação/Funai