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Funai participa da V Oficina de Planejamento Estratégico do Ministério dos Povos Indígenas
Entre os dias 18 e 19 de março, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) sediou a V Oficina Participativa de Planejamento Estratégico do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) em Brasília. A abertura do evento contou com a presença das diretoras de Proteção Territorial, de Administração e Gestão e de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável do órgão indigenista, Janete Carvalho, Mislene Metchacuna e Lucia Alberta, respectivamente.
Conduzida pelo consultor Carlos Aparecido Fernandes, a reunião teve por objetivo alinhar o processo de elaboração do planejamento estratégico do MPI para o período de 2024 a 2026. Entre secretários, assessores e consultores jurídicos da pasta, os participantes apresentaram, discutiram e validaram o modelo conceitual do Sistema de Monitoramento e Avaliação do Plano Estratégico Institucional do MPI.
Para a secretária de Gestão Ambiental e Territorial Indígena do MPI, Ceiça Pitaguary, o evento foi um momento de construção e conhecimento do espaço político hoje ocupado pelos povos indígenas. O processo de estruturação começou após o Grupo de Trabalho de Transição que estruturou o MPI.
“A missão do MPI é efetivar os direitos dos povos indígenas, reflorestar mentes e aldear o Estado para a promoção do bem viver. Com esse pensamento é que lideranças indígenas ocupam hoje espaços significativos no governo federal. Por isso, é tão significativo e importante termos um planejamento estratégico para orientar nosso trabalho e assim as ações chegarem aos territórios”, pontuou Ceiça.
Funai
Coordenadores e servidores da Funai também estiveram presentes nos dois dias de oficina. Juntos, os participantes definiram os próximos passos do planejamento estratégico e as metas prioritárias do MPI, ao qual a Funai é vinculada.
De acordo com a diretora de Administração e Gestão do órgão indigenista, Mislene Metchacuna, a participação da Funai na reunião de planejamento estratégico do MPI foi muito importante por colaborar na construção de planos e metas que visam estabelecer a visão de futuro da pasta. Ela destacou ainda o histórico de atuação da fundação na proteção dos direitos dos povos indígenas.
“Pela primeira vez, esse planejamento estratégico vem sendo gerido por profissionais indígenas, que estão ocupando espaços dentro das estruturas do Estado brasileiro, concatenando estratégias mais adequadas que garantam o cumprimento da missão do ministério junto aos povos indígenas, sem deixar de lado a Funai, que existe e resiste há 56 anos”, salientou a diretora de Administração e Gestão do órgão indigenista.
Assessoria de Comunicação/Funai