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Unicef e Funai discutem ações voltadas a crianças e adolescentes
Representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef Brasil) estiveram na sede da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na manhã desta quarta-feira (2) com o objetivo de apresentar as estratégias da agência com foco em crianças, adolescentes e jovens indígenas na temática de educação, saúde, proteção, acesso a água e saneamento, participação de adolescentes e jovens em espaços de incidência social, e oportunidades para o mundo do trabalho.
O Unicef tem como missão promover os direitos e o bem-estar de crianças e adolescentes. Com seus parceiros, trabalha em 190 países e territórios para transformar esse compromisso em ações concretas que beneficiem todas as crianças, em qualquer parte do mundo, concentrando especialmente seus esforços para chegar às crianças mais vulneráveis e excluídas.
Atualmente, a Unicef conta com nove escritório no Brasil, sendo quatro deles na Amazônia Legal. De acordo com Paula Babos, representante adjunta para Programas da Unicef, o objetivo da reunião foi “apresentar o trabalho da Unicef e oferecer nosso apoio à Funai, para fortalecer essa parceria”.
Na oportunidade, a chefe de proteção da Unicef, Leia do Vale, falou sobre os centros Súper Panas, iniciativa que atende crianças e adolescentes refugiados no Brasil. Presente nos estados do Pará e Amazonas, o programa, que em espanhol quer dizer “super amigos”, é voltado à educação, proteção e desenvolvimento de crianças e adolescentes. A ação atua também na prevenção de violências, abuso e exploração de pessoas em situação de vulnerabilidade.
O Coordenador Nacional do Selo Unicef, Mário Volpi, explicou que o selo Unicef é uma estratégia do órgão para fortalecer as políticas públicas e reduzir as desigualdades que afetam a vida de crianças e adolescentes em municípios brasileiros da Amazônia e do Semiárido. “85% dos municípios da Amazônia Legal já aderiram ao selo”, afirmou.
Para a presidenta da Funai, Joenia Wapichana, a questão indígena é um desafio muito grande e a Funai encontra-se num momento de reconstrução após anos de sucateamento. “Para ter crianças saudáveis, precisamos, primeiramente, ter terra. Os outros direitos dependem desse direito maior, a demarcação territorial”.
O encontro também contou com a participação da coordenadora-geral de Promoção da Cidadania (CGPC), Nubiã Tupinambá.