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Após desintrusão, Funai e Força Nacional seguem na proteção da Terra Indígena Alto Rio Guamá
Dois meses depois de entregar a titulação de terra aos indígenas do Alto Rio Guamá, após um processo de retirada pacífica de não indígenas que ocupavam ilegalmente o território, o governo federal segue em operação na região, em ações de monitoramento e proteção do território.
A Terra Indígena Alto Rio Guamá foi reconhecida em 1945 e homologada só em 1993. Desde então, houve tentativas de desintrusão, mas as famílias invasoras se recusavam a sair. Em cumprimento de determinação judicial, o governo federal retomou o processo em março deste ano.
Coordenada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, a operação de desintrusão da Terra Indígena Alto Rio Guamá (Tiarg) teve início em maio e conseguiu conscientizar os ocupantes ilegais de saírem voluntariamente da área.
No fim de junho, a ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara, acompanhada da presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, e da secretária-executiva da Secretaria-Geral, Maria Fernanda Coelho, entre outras autoridades, entregaram às lideranças indígenas o documento atestando que já não havia mais intrusos no território.
Foram instaladas barreiras físicas nos principais acessos e placas de identificação de que o território de quase 280 mil hectares pertence aos indígenas e não pode ser ocupado por mais ninguém.
Ainda assim, alguns moradores da região tentam voltar ao território para algumas finalidades como caçar e colher plantações que ficaram em lavouras criadas irregularmente dentro da Tiarg.
Diariamente, equipes com representantes da Funai e da Força Nacional monitoram o território indígena e encontram intrusos que querem colher alimentos como mandioca, pimenta-do-reino e açaí, mesmo com a Justiça tendo negado pedido para que os ocupantes ilegais voltassem à terra depois da desintrusão.
Assessoria de Comunicação / Funai
Com informações do Ministério dos Povos Indígenas (MPI)