Retrospectiva 2021: Funai acumula avanços em logística e gestão interna de recursos

A Fundação Nacional do Índio (Funai) acumulou diversos avanços em logística e gestão de recursos ao longo de 2021. Uma das mais principais conquistas foi o leilão de seis aviões que faziam parte do patrimônio da instituição e estavam inoperantes há mais de uma década. Juntas, as aeronaves foram arrematadas pelo total de R$ 629,5 mil.

Fabricados entre 1971 e 1984, e considerados irrecuperáveis, os aviões acarretavam despesas relativas à sua guarda e estadia. A ação representou uma economia anual aos cofres públicos de quase de R$ 50 mil gastos com serviços de parqueamento, de acordo com orçamentos realizados este ano.

“Essas aeronaves compunham um imenso passivo que a atual gestão da Funai herdou de governos anteriores. Diversas pendências que se arrastavam por anos estão sendo resolvidas com muito trabalho e empenho, sempre com base no interesse público e com atenção a princípios como eficiência, impessoalidade e legalidade”, ressaltou o presidente da Funai, Marcelo Xavier.

Outro destaque foi a aquisição de veículos oficiais para reforçar o trabalho da Funai nas pontas, a exemplo de onze veículos entregues a unidades descentralizadas do órgão nos estados de Roraima, Mato Grosso e Bahia. As viaturas são utilizadas para locomoção dos servidores da Funai às aldeias a fim de realizar diversas atividades de campo, tais como ações de fiscalização e monitoramento territorial, iniciativas de promoção da cidadania e dos direitos sociais dos indígenas e suporte a projetos de etnodesenvolvimento nas comunidades.

No mês de março deste ano, a Funai publicou ainda a Instrução Normativa (IN) nº 03/2021, que estabelece princípios e orientações sobre a condução, o controle, a identificação visual, a utilização, bem como reparos, manutenção e responsabilização referentes à frota de veículos no âmbito da fundação.

A publicação foi fruto do trabalho conjunto do Serviço de Transportes, vinculado à CGRL, com a Coordenação-Geral de Gestão Estratégica (CGGE), após ser detectada a necessidade de minimizar as dificuldades enfrentadas pelas unidades descentralizadas da Funai com a utilização de veículos oficiais.

Ainda em 2021, foi feita a inclusão da Funai ao sistema de Transporte TáxiGov-DF, tendo como escopo a redução e otimização dos gastos relacionados a transporte com o uso intensivo de tecnologia da informação e comunicação, de modo a propiciar melhorias na operação e na gestão do serviço, possibilitando a necessária transparência e o controle efetivo do gasto público, além da redução de gastos operacionais.

A Funai também criou a Comissão Interna de Conservação de Energia (Cice) no âmbito da instituição, com o objetivo de assessorar os dirigentes na adoção de medidas para a redução do consumo de energia elétrica nas dependências da fundação. O grupo é composto por representantes das três Diretorias que compõem o órgão: de Administração e Gestão (Dages), de Proteção Territorial (DPT) e de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável (DPDS).

Criado por meio da Portaria Funai nº 392, de 20 de setembro de 2021, a Cice/Funai terá duração até 30 de abril de 2022 e atende a uma recomendação do Decreto 10.779, de 25 de agosto de 2021, editado pelo presidente Jair Bolsonaro estabelecendo medidas para a redução do consumo de energia elétrica no âmbito da administração pública federal.

A Coordenação-Geral de Recursos Logísticos, que integra a Diretoria de Administração e Gestão, é a principal área da Funai que atua em atividades de planejamento, coordenação, orientação, acompanhamento e avaliação da execução de ações relativas à administração de material, patrimônio, licitações, contratos, manutenção predial, transportes e demais atividades auxiliares no âmbito da Sede da fundação, bem como promovendo o suporte técnico para as 39 Coordenações Regionais do órgão espalhadas em todo o país.

Assessoria de Comunicação/Funai