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Reabertura do Museu do Índio é prioridade para a Funai
Foto: Divulgação/Funai
O diretor de Administração e Gestão da Fundação Nacional do Índio (Funai), Rodrigo de Sousa Alves, e a coordenadora de Infraestrutura Comunitária da instituição, Isabela Carolina Cutrim de Abreu, participaram de uma reunião no último dia 23 no Museu do Índio, órgão científico-cultural da fundação localizado na cidade do Rio de Janeiro. Na ocasião, foi discutida a reinauguração do museu, que é uma das prioridades da Funai. A comitiva da Sede da fundação foi recebida pelo diretor do Museu do Índio, Giovani Souza Filho.
Na ocasião, Alves assegurou que a Diretoria de Administração e Gestão (Dages) prestará apoio para que sejam concluídas as obras de restauração e reforma do casarão central e dos blocos anexos do Museu do Índio, visando sua reabertura ao público. “A reinauguração é uma prioridade para a Presidência da Funai, e a Dages segue empenhada no sentido de viabilizar as intervenções necessárias, tanto do ponto de vista orçamentário, quanto de apoio técnico”, destacou o diretor da Funai.
A arquiteta e coordenadora de Infraestrutura Comunitária da Funai irá prestar assessoria nas fases de planejamento e execução das intervenções arquitetônicas no museu. “O objetivo da Coordenação Infraestrutura Comunitária (Coic) é contribuir com o processo e garantir que os projetos passem por avaliação técnica antes de serem aprovados”, ressaltou Isabela.
O encontro contou também com a participação do chefe do Serviço de Referências Documentais, Maurício Fiorito de Almeida, que é o gestor das obras da parte elétrica e integra o Grupo de Trabalho (GT) das obras do casarão; do chefe do Serviço de Gabinete substituto, Juliano Almeida da Silva, e da servidora Cristiane Borges de Oliveira, chefe do Núcleo de Almoxarifado. Ao final da reunião, a equipe da Sede da Funai realizou uma visita ao casarão central e aos prédios anexos, acompanhada pelo diretor do museu.
O Museu do Índio está fechado à visitação pública desde 2016 para realização de obras de infraestrutura, o que tem gerado uma grande expectativa quanto à reabertura. Seus espaços sempre foram muito procurados não apenas para exposições e eventos culturais, mas também para atividades de educação e lazer. A reabertura deve ocorrer de forma gradual devido à complexidade das intervenções que precisam ser feitas, especialmente no casarão central. “Nossa meta é que, a partir do segundo semestre de 2023, ano em que a instituição completa 70 anos, possamos voltar a receber o público para algumas atividades pontuais. Para essa reabertura parcial é essencial a construção de uma nova recepção adequada às normas de acessibilidade ao público”, explicou o diretor do museu.
O casarão central, principal edificação do complexo arquitetônico, é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A edificação abriga as principais exposições da instituição e a biblioteca Marechal Rondon. Ao seu redor há sete anexos, onde funcionam áreas de guarda de acervos, o Laboratório de Conservação e Restauração, o Serviço de Atividades Culturais, além dos setores administrativos e outras áreas técnicas.
De acordo com o coordenador de Administração do museu, Paulo Barros Casali, os requisitos de segurança para reabertura, que envolvem obras de infraestrutura para prevenção de incêndios e a substituição e modernização da rede elétrica, já estão em fase final de execução. No segundo semestre, deve ser implementado o projeto hidro-sanitário-pluvial.
Assessoria de Comunicação/Funai