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No Mato Grosso, indígenas Xavante participam de curso sobre implementos agrícolas
Foto: Divulgação / Senar-MT
Um grupo de 17 indígenas da etnia Xavante participou do curso de Segurança no Trabalho em Máquinas e Implementos Agrícolas promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT). Realizado entre os dias 8 e 10 de fevereiro na Terra Indígena Sangradouro/Volta Grande, o treinamento se deu no âmbito do Projeto Independência Indígena, iniciativa que busca incentivar a produção sustentável em comunidades indígenas Xavante e conta com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Os indígenas Xavante que fizeram a capacitação irão utilizar as técnicas do curso no plantio e manutenção de lavouras de soja, milho e arroz em suas aldeias. Outras etnias já foram beneficiadas com o suporte da Funai, que tem investido na capacitação de comunidades indígenas em busca de autonomia e geração de renda. Em 2021, participaram das capacitações agrícolas as etnias Kaingang, das TIs Ivaí e Rio das Cobras (PR); Yawalapiti, Kamayurá e Waurá, do Parque Indígena do Xingu (MT); e os Xavante das TIs Parabubure e São Marcos (MT), entre outros.
Os cursos foram realizados em parceria com o Senar e tiveram como objetivo apoiar a formação e qualificação dos indígenas para que possam conhecer os aspectos práticos e operacionais da agricultura moderna de grãos em apoio à economia indígena, tanto no campo da subsistência quanto na comercialização, visando possibilitar a autonomia da comunidade na área de produção agrícola e, assim, promover a sustentabilidade econômica, social e ambiental.
Independência Indígena
O Projeto Independência Indígena é uma parceria entre diferentes instituições como a Funai, o Governo do Estado do Mato Grosso, o Sindicato Rural de Primavera do Leste e a Cooperativa Indígena Sangradouro e Volta Grande (Cooigrandesan), e conta com o apoio de dezenas de caciques da região. Nas diversas ações, o projeto disponibiliza ferramentas e maquinários utilizados no plantio e na colheita, bem como promove a capacitação de indígenas em operação de tratores e práticas de cultivo, beneficiando 57 aldeias.
Assessoria de Comunicação / Funai