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Funai promove curso de formação em Indigenismo para servidores em Rondônia
Foto: Funai/Divulgação
A Fundação Nacional do Índio (Funai) promoveu o 1° curso de Formação em Indigenismo “Rieli Franciscato” entre os dias 14 e 18 de novembro em Rondônia. A atividade contou com a participação de 36 servidores do órgão e visa aprimorar os conhecimentos destes servidores que atuam nas Frentes de Proteção Etnoambiental (FPE), com foco na localização e monitoramento de grupos de indígenas isolados.
Foram investidos R$ 200 mil nesta capacitação, com recursos da Ação Orçamentária de Capacitação de Servidores da Funai, direcionados à compra de passagens e concessão de diárias, visto a necessidade do deslocamento dos participantes, de equipes de apoio técnico-pedagógico e instrutores com larga experiência no tema.
A capacitação ocorreu na Coordenação da Frente de Proteção Etnoambiental Uru-Eu-Wau-Wau - Base de Proteção Etnoambiental Bananeira, situada no município de Seringueiras (RO). O curso foi desenvolvido pela Coordenação-Geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC) em parceria com a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGGP), por intermédio da equipe de Desenvolvimento de Pessoal (Codep). A iniciativa visa manter a troca de conhecimentos entre os servidores, de forma estruturada e direcionada à atuação segura em campo.
Segundo o coordenador-geral de Gestão de Pessoas, Paulo Henrique de Andrade Pinto, a Funai acredita que investir na capacitação dos servidores é gerar valor para o indígena que necessita de serviços públicos qualificados. “O aperfeiçoamento das competências dos servidores é uma importante estratégia para gerar impactos positivos no trabalho e estruturar uma base sólida de conhecimentos e práticas à serviço da Fundação e das populações indígenas”, pontua.
Para a coordenadora de Desenvolvimento de Pessoal da Funai, Maria Eloísa Batista Farias, a iniciativa permitirá que os servidores elevem o desempenho da atuação em campo a partir do emprego de tecnologias no monitoramento de indígenas isolados. “As ações de capacitação, quando construídas em conjunto com as unidades técnicas da área finalística, permitem atender com melhor dinamismo às necessidades de desenvolvimento dos servidores, trabalhando um aporte de conhecimentos que são, de fato, relevantes para o seu cotidiano laboral”, afirma Maria Eloísa.
O nome do curso é uma homenagem dos servidores ao indigenista Rieli Franciscato, que atuou por cinco décadas na proteção de indígenas isolados e, ao longo da carreira, compartilhou experiências com os novos servidores que ingressaram no quadro da Funai, especialmente aqueles lotados nas Frentes de Proteção. Rieli morreu em 2020, aos 56 anos, após ser atingido por uma flecha no tórax lançada por indígenas isolados em Rondônia.
Assessoria de Comunicação/Funai