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Com apoio da Funai, Guardiões do Bioma combate garimpo ilegal e ilícitos ambientais na Terra Indígena Yanomami
Foto: Divulgação/MJSP
Com apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), a Operação Guardiões do Bioma apreendeu seis toneladas de minérios extraídos ilegalmente da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, na região Norte do país. A segunda edição da operação deste ano, iniciada em setembro, durou 24 dias e ainda resultou na apreensão de aeronaves, embarcações, veículos e armas de fogo. Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a ação conta com a atuação de outras 12 instituições federais.
A operação de repressão a ilícitos ambientais também destruiu o maquinário utilizado para o cometimento dos crimes, bem como desativou a infraestrutura de suporte às atividades ilegais, inclusive acampamentos em locais proibidos. Também foram colhidos elementos de prova para subsidiar investigações em andamento ou para a instauração de novos procedimentos. As diligências são realizadas em portos clandestinos, vias fluviais e estradas que servem de apoio logístico ou rota para os crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami.
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Houve a inutilização de duas aeronaves; apreensão de 19 aeronaves asa fixa e de três embarcações; foram apreendidos 73 mil litros de combustíveis; e 16 pessoas foram presas. A Operação Guardiões do Bioma atua de forma integrada com órgãos federais e estaduais. São três eixos de atuação:
- combate ao desmatamento ilegal;
- queimadas e incêndios florestais; e
- proteção de Terras Indígenas.
Em 2022, o investimento nos três eixos é de R$ 87,5 milhões. Desse valor, R$ 60 milhões são destinados para o combate a queimadas e incêndios florestais, R$ 25 milhões para o combate ao desmatamento Ilegal e R$ 2,5 milhões para a proteção da Terra Indígena Yanomami.
Além da Funai e da Polícia Federal, participam das ações a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP); a Polícia Rodoviária Federal (PRF); o 1º Batalhão Logístico de Selva do Exército; o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai); a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac); a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Assessoria de Comunicação / Funai
com informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública