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Arquivo Central da Funai recebe acervo das unidades descentralizadas
Foto: Divulgação/Funai
A Fundação Nacional do Índio (Funai) atua para garantir que o acervo das unidades descentralizadas seja transferido ao Arquivo Central, em Brasília, onde recebe o tratamento arquivístico adequado, como forma de proteger e preservar informações que serão disponibilizadas à sociedade. Só em 2022 já foram enviados e tratados os arquivos das unidades dos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Estão em fase de conclusão da coleta os acervos das unidades do Sul – Passo Fundo, Litoral Sul e Interior Sul – e parte do Norte – Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Madeira e Médio Purus.
A expectativa é que a equipe do Serviço de Gestão Documental da Funai (Sedoc), unidade que faz parte da Coordenação de Gestão Documental e Divulgação Institucional da Coordenação Geral de Gestão Estratégica (CGGE), realize a mensuração da documentação de todas as unidades do Pará, Amapá e São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro até o fim de 2022.
A Funai custodia uma vasta e importante documentação sobre a atuação indigenista do Estado brasileiro junto aos indígenas e seu patrimônio cultural, tanto de valor administrativo e jurídico, quanto de interesse histórico, para estudos e pesquisas. Atualmente, cerca de 80% da documentação da Fundação encontra-se no Arquivo Central da Funai Sede, em Brasília/DF. A outra parcela do acervo, no entanto, permanece nas unidades descentralizadas da Funai, as Coordenações Regionais (CRs), Coordenações Técnicas Locais (CTLs) e Coordenações de Frentes de Proteção Etnoambiental (CFPEs).
Segundo a coordenadora-geral de Gestão Estratégica da Funai, Camilla Rodrigues Marques, o tratamento da documentação de todas as unidades da Funai visa ao cumprimento das obrigações da Administração em relação à proteção e preservação do acervo institucional. "Planejamos, ainda, no futuro, a criação de um Repositório Digital, por meio do qual serão disponibilizados os acervos digitais da Fundação. Essas medidas serão fundamentais para que se possa avançar no processo de modernização e melhoria da gestão dos acervos documentais da Fundação, em cumprimento à legislação arquivística e normativos afetos ao direito à informação”, destaca.
O chefe do Sedoc, Lucas Zelesco, ressalta que a guarda adequada de documentos é um cuidado necessário para qualquer organização pública ou privada. "Esta é a forma de comprovar o cumprimento de uma obrigação, prestar contas de suas atividades e colaborar para a tomada de decisão”, pontua.
Etapas de tratamento dos documentos
Para tornar um documento físico pesquisável e acessível é preciso submetê-lo a um tratamento, cuja primeira etapa é a higienização, quando são retirados grampos, clipes e qualquer outro elemento que possa danificar o papel. Em seguida é analisado o tipo do documento e seu estado de preservação.
Com o documento pronto para ser armazenado, é o momento de identificar em qual categoria se encaixa e, assim, realizar sua indexação, Nessa fase são atribuídos códigos aos documentos, organizando-os de forma a serem localizados com facilidade.
Com a conclusão de todas essas etapas, as informações sobre os documentos que compõem o acervo da Fundação ficam registradas na base de dados do Arquivo da Funai, podendo ser encontrados facilmente pelos servidores do setor, que os disponibilizam para o usuário em formato digital.
Para saber como fazer uma pesquisa no arquivo da Funai, clique aqui .
Assessoria de Comunicação / Funai