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A pintura e o traje tradicional fortalecem a identidade da etnia Haliti-Paresi
Foto: Divulgação/Funai
A pintura corporal e o traje tradicional compõem a identidade de uma comunidade indígena, cada uma representada pelos seus respectivos traços e cores. Para os Haliti-Paresi, etnia do Mato Grosso, o amarelo e o vermelho representam a alegria transmitida através das vestes. A cor amarela simboliza a energia do sol, e o vermelho representa o sangue, a cor do urucum.
Antigamente, os indígenas da etnia usavam seus acessórios das pernas confeccionados com a cola da mangaba, fruto da mangabeira e quer dizer, na acepção da palavra, “coisa boa de comer”; os braceletes e perneletes eram feitos de algodão e tingido com urucum. Atualmente, são produzidos com linha de novelo, e os colares com sementes e miçangas.
De acordo com caciques Haliti-Paresi, com o passar do tempo a cultura se moderniza, mas sem perder a essência, mantendo-se viva por meio das vestes amarelo e vermelho, registrados na memória e na sua história.
A língua Paresi, da família Aruak, é falada em seus diferentes dialetos, de acordo com o subgrupo de pertencimento. Conheça a seguir a tradução dos nomes de cada um dos trajes e acessórios utilizados pelos indígenas esta etnia.
Trajes femininos
(Ohidyo Nimya Zamokahalo Tyaona):
Tiara: Tseditihoko
Brinco: Tinihakolati
Bracelete: Kalawaniti
Colar Cruzado: Zalatahati
Cinto: Kitakohiti
Saia: Txidibya
Colar: Netati
Sutiã: Totoniti-talatyakala
Pulseira: Watyahalati
Pernelete: Tahiti
Tornozeleira: Hokokinyoti
Trajes masculinos
(Ena Nimya):
Cocar: Zaolo
Colar de dente: Aikoliti neta
Tanga: Zaihetse
Tornozeleira: Hokokinyoti
Colar: Netati
Bracelete: Kalawaniti
Cinto de Onça: Txini Kitakoti
Pernelete: Tahiti
Chocalho: Zozaniti
Assessoria de Comunicação/Funai