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No Mato Grosso, Funai participa de operação para combate à extração ilegal de madeira
Foto: Divulgação
Com participação da Fundação Nacional do Índio (Funai), uma operação conjunta realizou o combate à atividade de extração ilegal de madeira na Terra Indígena Parabubure, região da cidade de Campinápolis (MT). A ação ocorreu na quinta-feira (14) e foi realizada em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Militar do Mato Grosso.
Pela Funai, participaram da fiscalização três servidores da Coordenação Regional (CR) Xavante, unidade descentralizada da fundação localizada no município de Barra do Garças (MT). Além da madeira, foram apreendidos um caminhão e uma motosserra, bem como foi efetuada a prisão de madeireiros que atuavam na prática ilícita.
O coordenador da CR Xavante, Álvaro Peres, acompanhou os trabalhos e destacou a relevância da operação. “Iniciativas desta natureza, onde órgãos como Ibama e Polícia Militar auxiliam no combate ao ilícito, trazem benefícios para a população Xavante que por vezes são extorquidos pelos madeireiros”, salientou Peres. A região da Terra Indígena Parabubure possui cerca de 1.200 indígenas.
“O próximo passo é a investigação de locais existentes da ação de madeireiros”, pontuou o coordenador da CR Xavante, ressaltando a importância das atividades de fiscalização e controle nas Terras Indígenas. “O combate à extração de madeira ilegal é necessário para evitar o desmatamento nas áreas indígenas”, acrescentou Peres. Todo o material apreendido na operação foi doado para a Prefeitura de Campinápolis.
Atuação regional
Criada em 2010, a CR Xavante atua junto a comunidades indígenas da etnia Xavante. A regional é responsável por coordenar e monitorar a implementação de ações de proteção e promoção dos direitos dessas populações que vivem na região sudeste do estado do Mato Grosso. A área de atuação da unidade abrange os municípios mato-grossenses de Barra do Garças, General Carneiro, Poxoréu, Novo São Joaquim, Paranatinga, Campinápolis, Santo Antônio do Leste, Primavera do Leste e Nova Xavantina, onde vivem aproximadamente 16,8 mil indígenas.