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Ministro da Justiça destaca atuação conjunta no combate a incêndios e crimes ambientais
Foto: MJSP
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, destacou a importância da atuação conjunta da Fundação Nacional do Índio (Funai), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança Pública em ações de combate a incêndios e crimes ambientais. Foi durante pronunciamento no Palácio do Planalto, na terça-feira (31), em Brasília, com a presença do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.
“Essa atuação conjunta, na nossa visão, é a mais correta e eficaz para a atingirmos os resultados que tanto esperamos, que é a diminuição dos crimes ambientais, do desmatamento, do crime organizado que atua por trás de tudo isso e das queimadas”, afirmou Anderson Torres.
Com a colaboração da Funai, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) tem atuado na prevenção e no combate a incêndios florestais e crimes ambientais no país. Entre as principais ações está a Operação Guardiões do Bioma, lançada em julho deste ano, para atuar na prevenção, na repressão e na investigação de casos relacionados a queimadas e outros crimes ambientais nos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal.
“Recrutamos 6 mil profissionais, a maioria bombeiros de carreira, para atuar nessas áreas durante o período de queimadas. Também atuamos com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fundação Nacional do Índio (Funai), a Força Nacional e todo o nosso aparato para repreender os crimes ambientais e queimadas. Desse modo, serão integradas as polícias, demais forças de segurança e órgãos oficiais”, ressaltou o ministro.
Atualmente, a Funai participa de 15 operações de repressão a ações criminosas na Amazônia Legal, operando de forma alinhada com a Força Nacional e o ICMBio. O ministério investiu R$ 49 milhões na aquisição do Programa Brasil MAIS, com imagens de satélite em alta resolução para apoiar as operações.
O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou que o governo vai contratar 700 novos servidores para atuar na fiscalização ambiental. “Vamos agir de forma contundente para zerar o desmatamento ilegal até 2030, conforme o compromisso feito perante o acordo do clima. Nosso compromisso é realizar o máximo de esforços contra os crimes ambientais”, observou Leite.
Desmatamento
Segundo dados coletados pelo Centro de Monitoramento Remoto (CMR) da Funai, de 2019 para 2020 houve uma redução de 23,3% de área submetida ao processo de desmatamento nas Terras Indígenas da Amazônia Legal, o que demonstra a efetividade das ações de proteção territorial da fundação nessas áreas. O CMR é uma ferramenta geoespacial de ponta que disponibiliza informações geradas a partir de imagens de satélites.
Assessoria de Comunicação / Funai
Com informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública