Notícias
Funai investe mais de R$ 12 milhões em ações de proteção a povos isolados e de recente contato
Ação de fiscalização em Terra Indígena no Maranhão, realizada pela Frente de Proteção Etnoambiental Awá em conjunto com o Batalhão de Polícia Militar do Governo do Estado. - Foto: Divulgação/Funai
A Fundação Nacional do Índio (Funai) investiu cerca de R$ 12,5 milhões em medidas voltadas à proteção de povos isolados e de recente contato ao longo de 2020. As ações foram fundamentais para evitar o contágio desses povos pela covid-19 e garantir a segurança das diferentes comunidades.
Os trabalhos foram executados pela Coordenação-Geral de Índios Isolados e de Recente Contato da Funai (CGIIRC), em conjunto com as 11 Frentes de Proteção Etnoambiental (FPEs) e as 20 Bases de Proteção Etnoambiental (BAPEs) localizadas em pontos estratégicos na Amazônia Legal. A FPE Awá, localizada no Maranhão, foi a que recebeu maior quantidade de recursos. Na sequência, está a FPE Yanomami, em Roraima, seguida da FPE Madeira Purus, no Amazonas.
“A prova de que atuação da Funai vêm sendo efetiva é que, até o momento, não tivemos nenhum registro de covid-19 entre povos isolados", destaca o presidente da Funai, Marcelo Xavier. A fundação coordena, por meio da CGIIRC, mais de 100 servidores e colaboradores eventuais em campo, além de auxiliares indígenas.
Segundo Xavier, uma das principais estratégias da Funai para prevenir o contágio das comunidades tem sido o suporte a barreiras sanitárias. “A fundação participa, atualmente, de 313 barreiras sanitárias em funcionamento no país. A intenção é monitorar o fluxo de pessoas na entrada das aldeias e impedir o ingresso de não indígenas”, comenta o presidente. As barreiras são mantidas em parceria com órgãos de saúde e forças de segurança pública.
Durante a pandemia, as ações de monitoramento e fiscalização foram incrementadas com a ampliação do período de permanência das equipes em campo. Além disso, foram realizadas 11 expedições de localização e monitoramento de índios isolados em diversas áreas, como a Terra Indígena Tanaru, Massaco e Piripkura.
Assessoria de Comunicação/Funai