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Com participação da Funai, Grupo de Integração para Proteção da Amazônia define áreas prioritárias para atuação em campo
Foto: Vinícius Gabriel/Ministério da Defesa
O Grupo de Integração para Proteção da Amazônia (Gipam), que conta com a participação da Fundação Nacional do Índio (Funai), elaborou, ao longo do seu primeiro ano de existência, 52 relatórios que apontaram as áreas prioritárias para atuação em campo, totalizando 5.715 pontos de interesse para as bases de operação na região amazônica.
O grupo completou um ano em maio e foi criado com o objetivo de desenvolver trabalhos em conjunto, integrando informações, a fim de fortalecer o combate a crimes ambientais na Amazônia. A equipe multidisciplinar com representantes de diversos órgãos federais desenvolve suas atividades na sede do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), em Brasília (DF).
Os técnicos do Gipam têm como principais atividades: realizar a fusão e verificação de informações disponíveis nos bancos de dados de agências de proteção ambiental e órgãos policiais; elaborar relatórios que trazem detalhes sobre os crimes ambientais e direcionam o planejamento das ações das Forças Armadas e equipes de fiscalização em campo; apoiar o Plano Amazônia 21-22 do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL) e o Plano de Enfrentamento e Monitoramento à Covid-19 dos Povos Indígenas.
O diretor-geral do Censipam, Rafael Costa, enfatiza a importância da atuação do grupo. ‘’O trabalho do Gipam é de extrema importância na obtenção de melhores resultados em relação ao desmatamento e às atividades ilegais rastreadas na Amazônia Legal’’. E complementa com as expectativas para o próximo ano. ‘’Apesar do término da Operação Verde Brasil 2, o Gipam continua firme na produção de relatórios ágeis e otimizados, agora apoiando o Plano Amazônia 21-22’’, afirmou.
A metodologia científica, desenvolvida de forma conjunta pelos analistas sediados no Censipam, beneficia-se da expertise de cada um dos seus integrantes, partindo de uma análise detalhada de diversas informações já disponíveis em cada órgão. A intenção é que as instituições envolvidas desenvolvam trabalhos em parceria, de forma a otimizar os recursos disponíveis.
O grupo conta também com representantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Agência Nacional de Mineração (ANM), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Serviço Florestal Brasileiro (SFB).
Assessoria de Comunicação/Funai
com informações do Ministério da Defesa