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Ações de fiscalização da Funai combatem ilícitos em Terras Indígenas no Espírito Santo
Servidores da Funai identificam ponto de tráfico de entorpecentes na Terra Indígena Tupiniquim. Foto: Divulgação/Funai
A Fundação Nacional do Índio (Funai) tem realizado uma série de ações de monitoramento e fiscalização para coibir ilícitos em Terras Indígenas da região do município de Aracruz, norte do estado do Espírito Santo. As atividades ocorrem por meio da Coordenação Regional (CR) de Minas Gerais e Espírito Santo, unidade descentralizada do órgão localizada em Governador Valadares (MG).
O coordenador da CR Minas Gerais e Espírito Santo, André Sucupira, relata que as ações fazem parte de operações contínuas de proteção territorial em três Terras Indígenas: Caieiras Velha II, Comboios e Tupiniquim. “São territórios que possuem necessidade premente de monitoramento e fiscalização. O tráfico de entorpecentes é um dos problemas mais recorrentes nesses territórios”, afirma Sucupira, destacando que um ponto de tráfico foi combatido recentemente na Terra Indígena Tupiniquim.
“Na Terra Indígena Caieiras Velha II combatemos também a caça ilegal feita por não indígenas e o uso de áreas de manguezal para caça de caranguejo. Já na Terra Indígena Comboios há casos de furtos e roubos e a utilização das praias por não indígenas. No território Tupiniquim identificamos ainda um desmanche de caminhões que havia dentro da Terra Indígena”, conta o coordenador da Funai.
Monitoramento territorial
Desde o mês de janeiro de 2020, a Funai, por meio da Coordenação-Geral de Monitoramento Territorial (CGMT) apoiou mais de 1.200 ações gerais de proteção territorial em 351 Terras Indígenas. Desse total, 535 ações foram voltadas ao enfrentamento à pandemia nas comunidades indígenas, que contemplaram 135 territórios.
De acordo com o coordenador-geral de Monitoramento Territorial, Alcir Amaral Teixeira, em 2021 a Funai irá reforçar as ações de proteção territorial e de prevenção a incêndios nas Terras Indígenas. “A CGMT deverá instalar mais de 20 antenas do programa Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão (GESAC) nas suas Coordenações Técnicas Locais e Frentes de Proteção Etnoambiental. Também vamos apoiar ainda a instalação de postos de controle e prevenção à pandemia, inclusive podendo coibir crimes ambientais em Terras Indígenas”, destaca Alcir Amaral.
com informações da CR Minas Gerais e Espírito Santo