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Projeto Mulheres Artesãs valoriza cultura Xerente no Tocantins
Com o objetivo de promover a valorização e a sustentabilidade do artesanato Xerente, a Coordenação Regional Araguaia Tocantins realizou mais uma etapa do Projeto Pikõí Nipize (Mulheres Artesãs), que conta com o apoio da Coordenação-Geral de Promoção ao Etnodesenvolvimento (CGETNO/Funai).
No início deste ano, representantes da Associação Indígena Akwê Ktekakâ soliciaram à Funai apoio para o desenvolvimento da produção e comercialização artesanato Xerente, sobretudo os de capim-dourado, produzido em sua maior parte por mulheres. Entre os dias 25 e 29 de novembro artesãs e artesãos indígenas de oito aldeias Xerente participaram de uma oficina na qual desenvolveram uma coleção de peças com matérias-primas locais. Com isso, o artesanato busca alcançar maior valor de mercado à produção, com impacto geração de renda dos indígenas.
A oficina de artesanato foi ministrada pela especialista em
Biodesign,
Maria da Penha de Faria. Dilma Kupkrtâdi Xerente
[de preto na foto da capa]
aprendeu a fazer artesanato aos nove anos de idade com sua mãe. Sobre a oficina a indígena disse que "via pessoas de outras aldeias fazerem uma das bolsas e sempre ficava me perguntando como, e nesta oficina tive a oportunidade de aprender a fazê-la. Estou muito feliz".
Durante o evento, o antropólogo Alessandro Barbosa Lopes, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Tocantins (IPHAN-TO), colheu informações sobre a história do artesanato Akwê. O projeto é promovido em parceira com a Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (ADETUC).
Coordenação Regional Araguaia Tocantins