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Franklimberg de Freitas reassume a presidência da Funai
O general do Exército Brasileiro Franklimberg de Freitas reassumiu a presidência da Fundação Nacional do Índio nessa quarta-feira (16). A nomeação foi publicada na edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Freitas, que toma posse hoje, pediu exoneração do cargo em abril de 2018, após presidir o órgão por quase um ano. (Acompanhe aqui parte do trabalho desenvolvido por ele durante o período em que presidiu a Funai) .
Ao deixar a presidência, na época, boa parte dos servidores da Funai e associações indígenas lamentaram sua exoneração. Em seu último ato como presidente, Freitas se reuniu com os servidores da sede, em Brasília, e os agradeceu pelo trabalho desempenhado durante sua gestão.
"Graças a tudo que eu aprendi com vocês, me sinto muito seguro em falar sobre o que é a Funai e defender o trabalho de vocês para quem quer que seja. Eu só tenho a agradecer a vocês essa experiência. Encontrei dificuldades, mas sempre pensei positivamente. Assim que recebi essa incumbência, fiquei muito orgulhoso e fiz um compromisso comigo mesmo de manter tudo que aprendi nesses 40 anos de serviço público, particularmente no Exército Brasileiro. Procurei me alinhar com as atribuições da Funai para que a gente pudesse, de maneira conjunta, alcançar os objetivos do órgão. Eu vejo a abnegação de muitos servidores com quem tive contato direto. Vi que muitos se empenham para que o indígena receba o apoio necessário da Funai."
Biografia
No Amazonas, Franklimberg coordenou a elaboração de um parecer sobre projeto de lei que regula o Novo Estatuto dos Povos Indígenas, o apoio logístico durante seis meses na Operação Hileia Pátria, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, que teve por objetivo reduzir o desmatamento na Amazônia, particularmente nas Terras Indígenas.
No limite dos estados do Pará com o Maranhão, teve a oportunidade de coordenar com o IBAMA e outros órgãos federais ações de coibição de madeireiros e de serrarias nas Terras Indígenas do Rio Guamá (PA), Alto Turiaçu (MA), Awá (MA), Caru (MA), Reserva Biológica do Gurupi (PA), Flonas Jamanxim (PA), Altamira (PA), Zoró, Sete de Setembro, Aripuanã e Roosevelt (limite dos estados de Rondônia com o Mato Grosso), Igarapé Preto (RO), Santo Antônio do Matupi (RO) e Parna Mapinguari (RO) e Tenharim Marmelos (AM). Na ocasião, a então Ministra do Meio Ambiente Isabella Teixeira recebeu uma condecoração na Sede da ONU pela redução do desmatamento na Amazônia naquele período.
Atuou como coordenador em Roraima da retirada de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami (RR) em 2010 e 2012, e da operação logística que permitiu a demarcação da Terra Indígena Kayabi (norte do Mato Grosso e sudoeste do Pará).
Chefiou o Centro de Operações do CMA nos anos de 2012 e 2013, onde teve a oportunidade de coordenar diversas atividades operacionais e logísticas de coibição aos ilícitos transfronteiriços nas inúmeras terras indígenas na região amazônica, como ações de madeireiros, garimpeiros e traficantes de drogas.
Desempenhou a função de Assessor Parlamentar e de Relações Institucionais do Comando Militar da Amazônia (CMA), responsável pelas ligações externas do Comandante com Órgãos Federais, Estaduais e Municipais nas áreas dos poderes Executivo e Judiciário.
Foi presidente da Fundação Nacional do Índio de maio de 2017 a abril de 2018.
A pedido do governador eleito do Amazonas em 2018, Wilson Lima, coordenou o processo de transição da Secretaria de Segurança Pública do Estado.
Ascom/Funai