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Em Congresso da Polícia Federal, diretor da Funai ressalta parceria nas operações em Terras Indígenas
Proteção territorial e combate a ilícitos em terras indígenas integraram o II Congresso de Defesa Institucional da Polícia Federal , em Foz do Iguaçu (PR), na semana passada. A participação da Funai no maior evento realizado anualmente pelo órgão de segurança reflete a crescente aproximação entre as instituições promovida pela atual gestão da fundação indigenista.
Em palestra intitulada
O papel da Funai na Proteção dos Direitos Indígenas
, o diretor João Alcides Loureiro contextualizou a policiais de diversas categorias a diversidade étnica e sociocultural dos povos indígenas, os direitos garantidos pela Constituição, a estrutura e competência das unidades da DPT e o trabalho desenvolvido principalmente pelas Coordenação-Geral de Monitoramento Territorial (CGMT) e Coordenação-Geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC). O enfoque do diretor recaiu sobre as 92 ações de fiscalização realizadas durante o ano de 2019 e as articulações interinstitucionais, primordiais para a defesa do direitos dos povos originários.
Segundo o diretor, participar do congresso é uma grande oportunidade de estreitar a parceria da Funai e PF e estabelecer contato direto e pessoal com diversos agentes de todo o país que atuam diretamente em operações. "O contato com atores envolvidos no combate aos ilícitos em Terras Indígenas fortalece as ações de repressão", alegou Loureiro.
A Polícia Federal tem apoiado diversas operações articuladas pela Funai. Além da fiscalização e combate a garimpos, extração ilegal de madeira e invasões, a instituição também tem se comprometido com ações que ampliam a área de atuação do órgão indigenista, como a implantação das bases de proteção da Funai na Terra Indígena Yanomami.
No mês passado, Loureiro e uma equipe de coordenadores estiveram presentes na Superintendência da PF em Roraima e discutiram sobre a segurança e apoio logístico para a abertura das bases e na interação entre as duas instituições para inteligência na ação contra o garimpo na região.
Kézia Abiorana
Assessoria de Comunicação, com informações da DPT