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Seminário Internacional discute plataforma que dará transparência a Projetos de Cooperação
Ocorreu, nesta segunda (17) e terça-feira (18), no Palácio do Itamaraty em Brasília/DF, o Seminário Internacional sobre Metodologias e Instrumentos de Mensuração da Cooperação Internacional, organizado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC).
Participaram da mesa o coordenador-geral de Cooperação Técnica e Parcerias com Países Desenvolvidos da ABC, Márcio Lopes Corrêa, o secretário especial da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, embaixador Marcelo Baumbach, e o diretor-adjunto da ABC, embaixador Demétrio Bueno Carvalho.
A ABC está trabalhando na criação de uma plataforma para a coleta de informações sobre as principais categorias de cooperação relacionadas com o desenvolvimento. Esse tipo de plataforma já existe em alguns países, como o México.
De acordo com Danusa Sabala, assistente técnica da presidência da Funai, "a plataforma vai disponibilizar informações sobre cooperação humanitária, capacitação, cooperação técnica e cooperação financeira, seja com outros países, seja com agências ou organismos internacionais. Serão apresentadas informações quantitativas e qualitativas sobre os projetos. Isso é interessante, pois é uma forma de dar maior transparência e organização, além de desenvolver metodologias de mensuração de resultados".
Ao mapear os fluxos de Cooperação Internacional em suas mais diferentes modalidades, a plataforma poderá propiciar o desenvolvimento de indicadores que permitam ao país mensurar algumas das metas que lhe dizem respeito, com o objetivo de fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria para o desenvolvimento sustentável. "Esse seminário é apenas uma das etapas em discussão que se pretende articular com atores governamentais, organismos internacionais, academias e sociedade civil para elaborar as especificações técnicas da plataforma", relatou o embaixador Carvalho.
O evento contou com seis mesas de debate, que dialogaram sobre temas como: quantificação da Assistência Oficial ao Desenvolvimento (AOD); dimensões e alcance da proposta de metodologia de quantificação intitulada "Ajuda Oficial Total para o Desenvolvimento Sustentável"; mecanismos de transparência, de governo aberto e de participação social na Administração Pública, dentre outros.
Para Priscila Feller, chefe do serviço de capacitação da Coordenação-Geral de Monitoramento Territorial (CGMT-Funai), "o seminário apresentou os diferentes formatos possíveis de cooperação, além de métodos e instituições que trabalham para avaliar o fruto dessas cooperações. Para a Funai, isso é muito interessante, tanto para avaliar nossa contribuição nesses mecanismos, quanto no fortalecimento e ampliação das cooperações internacionais para proteção e desenvolvimento sustentável das Terras Indígenas brasileiras".
Paulo Ibituruna, coordenador de Políticas Ambientais da Funai, completa que "esse evento aproxima a Funai aos diversos órgãos públicos e internacionais que trabalham para aprimorar o desenvolvimento ambiental, fortalecendo os laços entre a Fundação e o Estado Brasileiro perante os organismos internacionais".
Ana Carolina Aleixo Vilela
Assessoria de Comunicação/FUNAI