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Funai e ICMBio incetivam troca de experiências sobre dados geoespaciais
A Funai promove hoje (20), em Brasília, a Oficina para Troca de Experiências em Informações Geoespaciais , diálogo entre o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e o órgão indigenista com o intuito de incentivar o compartilhamento de experiências relacionadas aos métodos de georreferenciamento adotados pelas duas instituições.
O encontro é uma iniciativa da Diretoria de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável (DPDS), desenvolvida pela Coordenação-Geral de Gestão Ambiental (CGGAM), e reúne servidores de todas as coordenações-gerais da DPDS e da Diretoria de Proteção Territorial (DPT) para dialogarem sobre as possíveis aplicações de softwares livres para qualificação de dados sobre terras indígenas.
Rodrigo Paranhos, diretor da DPDS, destacou a importância de somar expertises entre os órgãos, trabalhando com a construção de potencialidades de maneira a aplicar os aprendizados na atuação específica de cada um. "Quando precisamos fazer planejamentos em terras indígenas, não temos uma noção exata do impacto real provocado diante das possibilidades que os recursos apontam. Com domínio de informações trazidas por essas ferramentas é possível confrontar e qualificar melhor os recursos que nos são apresentados."
Durante todo o dia, Rafael Magris, servidor do ICMBio, discursa sobre o uso e aplicações do Marxan, software gratuito usado para conservação ambiental pelo instituto. Magris que atua no planejamento e criação de Unidades de Conservação (UC), trabalha há dois anos com levantamento e qualificação de dados de UC's marinhas na costa leste do país.
Magris apresentou cada etapa do planejamento sistemático para conservação, ação que identifica e seleciona prioridades, a partir da melhor relação entre custo e benefício, considerando a solução de conflitos entre grupos de interesse. Ao trazer experiências práticas, o servidor indicou as possibilidades de uso do Marxan.
A ideia é que, ao longo do dia, haja momentos de discussão entre os servidores das diversas áreas de atuação da Funai para que analisem, em conjunto, em quais condições o programa poderia ser aplicado, considerando as especificidades das ações do órgão.
Kézia Abiorana
Assessoria de Comunicação/Funai