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Oficina discute cuidados relacionados ao uso de álcool em comunidades indígenas
A oficina de trabalho "Povos Indígenas e necessidades decorrentes do uso de álcool: cuidados, direito e gestão" é promovida pela Fiocruz/Brasília, Funai e Ministério da Saúde. A abertura será nesta segunda-feira, 12, às 19h, no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília.
O evento continua nos dias 13 e 14 de dezembro, no auditório externo da Fiocruz/Brasília, com a participação de representantes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), das Coordenações Regionais da Funai, dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas/Sesai, indígenas e convidados.
O objetivo é estabelecer, em conjunto, princípios para o cuidado, garantindo os direitos desses povos a um tratamento diferenciado. A perspectiva é que esse atendimento seja feito em articulação entre o modo indígena de cuidado, Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/Sesai), Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), Coordenação Regional da Funai, órgãos de assistência social, de justiça e outras instituições envolvidas. Também se pretende estabelecer um espaço de acordos e compromissos dos diversos setores, visando à futura construção de diretrizes para as ações de saúde mental de povos indígenas.
Desde 2013, o Grupo de Trabalho Intersetorial sobre Saúde Mental e Povos Indígenas, formado por representantes da Funai e do Ministério da Saúde (Sesai, Sistema de Assistência à Saúde –SAS, e Coordenação Geral de Saúde Mental Álcool e outras Drogas - CGMAD) vem atuando com o propósito de analisar conjuntamente prioridades e planejar estratégias a serem realizadas junto às equipes dos diversos territórios. Entre as necessidades de saúde dos povos indígenas no Brasil, as questões referentes ao uso de álcool e outras drogas estão entre as mais graves, complexas e prevalentes em todo país, requerendo o aprofundamento do debate e definição de horizontes de ação.
O auditório externo da Fiocruz/Brasília fica no Campus Universitário Darcy Ribeiro/UnB, Asa Norte.
Texto: Ana Heloisa d'Arcanchy - Ascom