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Encontro de Culturas no Museu do Índio
Apresentações culturais, cantos e danças marcaram a última segunda-feira (12), no Museu do índio-RJ. Vinte representantes da etnia Kayapó, da Aldeia Môjkarakô (Sul do Pará), e 12 do povo Mãori, da Nova Zelândia, divulgaram sua arte para um público de mais de 350 pessoas, que teve a oportunidade de conhecer de perto diferentes culturas contemporâneas.
O grupo de Kapa Haka "Nga Kete Tuko Iho" combinou música, canto e danças de guerra em sua apresentação, no jardim da instituição. A missão dele é contar histórias do povo Mãori, originário da Nova Zelândia, e mostrar que o seu legado continua vivo. A programação, no Brasil, também incluiu a inauguração da mostra "Tuku Iho: Legado Vivo Mãori", no Espaço Tom Jobim, bairro Jardim Botânico, de 8 a 25 de outubro.
Os cerca de 8.638 índios Kayapó vivem no Mato Grosso e Pará, em aldeias dispersas ao longo do curso superior dos Rios Iriri, Bacajá, Fresco e de outros afluentes do Rio Xingu, ocupando, no Brasil Central, um território quase tão grande quanto a Áustria. A cosmologia, vida ritual e organização social desse povo são extremamente ricas e complexas. São sete os subgrupos Kayapó atuais: Gorotire, Kuben-Krân-Krên, Kôkraimôrô, Kararaô, Mekrãgnoti, Metyktire e Xikrin. A família linguística é Jê.
O Presidente da Funai, João Pedro da Costa, e o Diretor do Museu do Índio, José Carlos Levinho, também estiveram presentes no evento.
Informações: Museu do Índio