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Funai compõe delegação brasileira no 2º Fórum Mundial de Direitos Humanos no Marrocos
Colaboração: Erika Yamada
A missão brasileira para o Segundo Fórum Mundial de Direitos Humanos (FMDH) é coordenada pela Secretaria de Diretos Humanos da Presidência da República, em apoio à realização do Fórum Mundial de Direitos Humanos, pelo governo marroquino.
Além da Funai, participam da delegação os parlamentares Ana Rita, Padre Ton e Nilmário Miranda, representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres e o Secretário municipal de direitos humanos de São Paulo, Rogerio Sotilli, além de cerca de 20 representantes da sociedade civil, com apoio da Flacso.
A abertura do Fórum contou com personalidades internacionais e do governo marroquino, da Ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvati, representando o Brasil. As autoridades chamaram a atenção para a agenda pós 2015 para o desenvolvimento sustentável, com a discussão de desenvolvimento econômico e social no mundo, tendo por base o reconhecimento de direitos fundamentais, os objetivos do milênio da Organização das Nações Unidas - ONU e o contexto de mudanças climáticas. Em especial, destaque para as questões de igualdade e equidade e de direitos das mulheres, que foi apresentado pelo Marrocos e será objeto de várias mesas de debates.
Ressaltou-se também o papel de parlamentares em todo o mundo para garantir gozo de direitos humanos pelas sociedades, responsáveis por transformar compromissos internacionais de direitos humanos em ação dentro de seus países.
Na discussão temática sobre desenvolvimento e meio ambiente, exemplos de modos de vida mais sustentáveis, como de povos indígenas em diferentes partes do mundo, foram ressaltados para serem considerados pelos governos e pela ONU na discussão de desenvolvimento sustentável e de modelo de economia social e solidária.
Dando continuidade ao primeiro Fórum realizado no Brasil em 2013, a expectativa é de que os diálogos e parcerias se fortaleçam entre governos e sociedades civis de todo o mundo. A ministra Ideli Salvati destacou o papel da educação em direitos humanos para uma cultura de convivência na diversidade e apresentou os esforços e avanços brasileiros na área.