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Coordenação Regional Nordeste II inicia novo ciclo
Um novo período se inicia na Coordenação Regional II, em Fortaleza com a chegada do coordenador Eduardo Dezidério.
A nova fase teve início com a discussão sobre o Comitê Regional da Funai Nordeste II, que ocorreu entre os dias 09 e 11 de julho na Superintendência do Ibama em Fortaleza. O objetivo era encaminhar um documento que retrata a real situação dos povos indígenas da região.
Presente no segundo dia do encontro o superintende do Ibama José Wilson Uchôa e a presidenta da Funai, Maria Augusta Assirati, assumiram o compromisso de firmar acordos de cooperação técnica entre os órgãos, para ações em conjunto, como por exemplo fiscalização.
Para José Wilson é importante a união dos órgãos, devido a proximidade das atividades que realizam. O superintende parabenizou o trabalho da Fundação, "a Funai está de parabéns, mantendo uma presença mais efetiva na região".
Ainda durante o encontro as lideranças indígenas do Ceará entregaram alguns documentos à presidenta da Funai com as demandas do povo. Em um deles a Associação das Comunidades dos Índios Tapeba de Caucaia – Acita pede apoio para retomar as atividades do Complexo Cultural Tapeba.
O Complexo Cultural Tapeba
O Complexo Cultural Tapeba, composto pelo Centro Cultural, Memorial cacique Perna-de-Pau e o Circuito Simbólico, foi inaugurado em 2006 por meio de um convênio firmado entre a Associação das Comunidades dos Índios Tapeba de Caucaia – Acita e a Associação para o Desenvolvimento Local Có-Produzido – Adelco, com o objetivode executar um conjunto de atividades financiadas pela ONG francesa Fundação Abé Pierry-FAP. Foi desativado em 2010 por limitações financeiras, já que todas as despesas fixas, além do pagamento dos recursos humanos eram todas custeadas com parte dos lucros da venda de artesanato no local.
No segundo semestre de 2013, a empresa de Telefonia Vivo, recuperou o centro Cultural por meio de medida de compensação ambiental, mas o povo Tapeba não pode reinaugurá-lo por falta de apoio.
A proposta para este novo momento prevê a implantação de um centro de documentação, museu comunitário, centro audiovisual, comercialização de artesanato e gastronomia indígena, além da realização de oficinas de artesanatos, realização de exposições temáticas, para receber escolas, pesquisadores, turistas, empresas, entidades da sociedade civil, a fim de intensificar a visibilidade indígena no estado, por meio da difusão cultural.