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Operação Ágata 4 combate delitos transfronteiriços e ambientais no norte do país
Com a participação de 8,5 mil militares e uma centena de agentes civis, o Ministério da Defesa deu início na manhã desta quarta-feira à Operação Ágata 4 – a maior ação conjunta das Forças Armadas Brasileiras em coordenação com outros órgãos federais e estaduais na faixa de fronteira Norte – com Venezuela, Suriname, Guiana Francesa e Guiana. O objetivo da ação é reduzir a incidência dos crimes transfronteiriços e ambientais, as ações do crime organizado, além de intensificar a presença do Estado Brasileiro na faixa de fronteira e incrementar o apoio à população local e as comunidades indígenas.
O Ministério da Defesa, dentro da concepção do Plano Estratégico de Fronteiras, está realizando a Operação Ágata 4 com o apoio de outros órgãos federais e estaduais, como Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional de Segurança Pública (FNS), Fundação Nacional do Índio (Funai), Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgãos de segurança pública dos Estados do Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.
Nos mesmos moldes das Operações Ágata 1, Ágata 2 e Ágata 3, foi ativado o Comando da Área de Operações ARCO NORTE (C A Op ARCO NORTE), com sede no Estado do Amazonas, que conta com representante da Funai e das demais instituições envolvidas. Esse comando desencadeará ações preventivas e repressivas com foco nas regiões de fronteira com a Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa, em uma área com aproximadamente 5.200 Km de extensão e diversas terras indígenas.
Nesta operação, o Ministério da Defesa e demais agências governamentais empregam cerca de 8.500 militares e civis, diversas viaturas, navios, embarcações, helicópteros e aviões para realizar ações de interdição de pistas de pouso irregulares, atracadouros clandestinos e garimpos ilegais; patrulha e inspeção naval nos rios e igarapés; bloqueio e controle de estradas; patrulhamento ostensivo; controle de combustível de aviação nos aeroportos e aeródromos da área de operações; ações cívico-sociais; reconhecimento especializado de fronteira; revista de pessoas, embarcações, aeronaves e instalações; operação de busca e apreensão e interceptação de aeronaves suspeitas.
A Funai vem participando da Operação Ágata 4 com aproximadamente 40 servidores e em todos os Estados envolvidos na operação, onde serão realizadas ações cívico-sociais em diversas comunidades indígenas, além de ações de repressão a ilícitos ambientais e criminais no interior de terras indígenas localizadas nesta faixa de fronteira.