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Funai monitora casos de incêndio em Terras Indígenas
A Funai tem acompanhado diariamente a situação dos incêndios nas terras indígenas em todo o País. De acordo com o INPE, existem focos de calor em 25 terras indígenas que abrangem os estados do Pará, Maranhão, Amazonas, Tocantins, Acre, e Mato Grosso. Um comitê de situação composto por órgãos federais, do qual a Funai faz parte, analisa os casos e estabelece ações para impedir a proliferação do fogo nas áreas de risco.
A situação mais critica é na Ilha do Bananal, em Tocantins. Aproximadamente 3 mil índios das etnias Javaé e Karajá vivem na ilha que é considerada a maior ilha fluvial do mundo. A Funai em conjunto com outros órgãos elaboraram um plano com ações que visam coibir a propagação de incêndio. As medidas estão sendo avaliadas pelo comitê de situação composto pelo Ibama, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Instituto Chico Mendes.
O segundo estado com maior índice de incêndios em áreas próximas a comunidades indígenas é o Mato Grosso, em específico no Parque do Xingu e na terra indígena Kapoto Jarina, próximo à aldeia Metutirê. No Parque do Xingu foram descolado 14 brigadistas do Previfogo que conseguiram controlar o incêndio. Já em Kapoto Jarina, 15 brigadistas indígenas estão combatendo o fogo na região. "O apoio dos brigadistas indígenas estão sendo fundamental para o controle dos incêndios. Além de conhecer a região, eles possuem um conhecimento técnico para combater as chamas", afirma o Coordenador Interino do Monitoramento Territorial, Thomas Simões.