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Funai continua estudo sobre índios isolados em Mato Grosso
A Fundação Nacional do Índio – Funai publicou no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (29) o Ato Ministerial que renova por mais dois anos a restrição de entrada e permanência de pessoas estranhas nas terras indígenas Piripkura, localizadas nos municípios de Colniza e Rondolândia, no noroeste de Mato Grosso. A proibição passou a valer a partir de ontem, de acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União.
O grupo indígena contactado nos anos 80 da etnia Tupi-Kawahiva, mais conhecidos por outros índios da região como Piripkura, ainda vêm sendo estudado e acompanhados pela Funai. Como garantia da proteção territorial, contra o avanço de fazendas de gado, o órgão tomou a decisão para manter o controle de acesso à terra indígena. Em parceria com o Ibama, Policia Federal, a Funai continua com a interdição imposta há dois anos atrás. Essa renovação da interdição dará tempo para terminar os estudos sobre os grupos isolados da região.
Uma das preocupações principais da Funai, é a integridade desses povos indígenas isolados. A Coordenação Geral de Índios Isolados e Recém Conctados – CGIIRC está acompanhando e emitindo a autorização para aqueles que queiram ingressar nas terras Piripkura.
Além disso as Coordenações próximas as áreas estará fazendo o controle e a fiscalização nas terras "A Funai tem a responsabilidade de assegurar os direitos dos índios e fazer um controle com relação as contaminações, prevenindo qualquer doença", reforça Ariosvaldo dos Santos, um dos técnicos indigenistas da CGIIRC, quando menciona que essa ação é tanto para o controle na exploração da terra quanto para prevenção de riscos à saúde da comunidade isolada.