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Inovar para Reconstruir a Educação: segundo dia do evento promove soluções inovadoras para obras de escolas
O evento "Inovar para Reconstruir a Educação Brasileira", realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e pela Caixa Econômica Federal, destacou, nesta sexta-feira, 7, segundo dia do evento em Brasília, as apresentações de 17 empresas selecionadas no Chamamento Público.
Entre os representantes, Alexandre Soares, diretor-executivo da Visia, e André Stoinski, da Polibox Sistemas Construtivos, trouxeram apontamentos sobre a importância da construção industrializada para a educação no Brasil.
Alexandre Soares, da Visia, ressaltou a necessidade de se adotar métodos de construção industrializada para superar os desafios do modelo convencional. "O modelo atual de construção convencional se esgotou, principalmente por falta de mão de obra. Não se consegue mais ter qualidade, prazo e entrega pelo modelo convencional. Com a construção industrializada, que tem várias modalidades, a gente trabalha com modular, que é o mais industrializado, porque vai um lego pronto para a obra. Essa industrialização vai trazer mais qualidade, eficiência, redução de prazo, melhor eficiência energética, sustentabilidade da construção como um todo. Para as escolas e diversas outras construções, a construção industrializada traz um grande ganho. Atualmente, a Visia tem mais de 50 escolas construídas nesse modelo industrializado", afirmou Soares.
André Stoinski, representante da Polibox Sistemas Construtivos, destacou a flexibilidade e rapidez da construção modular, citando exemplos internacionais.
“Na Califórnia, 30% das obras públicas têm que ser modulares, porque podem ser movidas. Aqui no Brasil, ainda temos muito essa característica de que tudo tem de ser perene. Mas as demandas mudam e a gente tem cidades se encolhendo e outras se expandindo. Então, há um espaço para essa mobilidade. A construção industrializada pode ir desde o pré-moldado, até a construção modular, onde os níveis de industrialização são cada vez mais altos. Sabemos que é uma coisa em expansão, numa velocidade crescente de expansão. A demanda de escolas é para hoje e não para daqui a dois anos. Se paramos hoje e levarmos dois anos para projetar uma escola e mais três, quatro ou cinco para executar, nós já saímos tarde. Então, a velocidade na execução é fundamental para a gente produzir mais que o crescimento da população e não menos”, afirmou Stoinski.
Durante os dois dias de evento foram apresentadas diversas iniciativas e tecnologias inovadoras voltadas para a modernização e eficiência na construção de escolas. O primeiro dia contou com uma abertura realizada pela presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba e pelo presidente da Caixa, Carlos Vieira, além de palestras e painéis de especialistas, que discutiram os desafios e as oportunidades no setor educacional.