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Pesquisa Florestal
Laboratório de Produtos Florestais celebra 50 anos com a presença de pesquisadores ilustres
Solenidade em comemoração aos 50 anos do LPF. Foto: Ascom/SFB
Nesta sexta-feira (15/12), o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) celebrou os 50 anos do Laboratório de Produtos Florestais. A comemoração ocorreu no auditório do departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB). Na cerimônia, o SFB relembrou os marcos da trajetória do LPF e homenageou os pesquisadores que se aposentaram no laboratório. O evento contou ainda com a presença do diretor-geral do SFB, Garo Batmanian, o diretor-executivo da Fundação de Tecnologia Florestal e Geoprocessamento (Funtec), Thiago Rodrigues, e o professor Alexandre Florian da Costa, representando a UnB.
O coordenador do LPF, Fernando Gouveia, ressaltou sobre a dedicação dos servidores públicos na construção do laboratório e na contribuição da pesquisa florestal no país. “As pesquisas do LPF possibilitaram a valorização da madeira enquanto matéria nobre, além da descoberta de novos usos para espécies pouco conhecidas. O laboratório também contribuiu com a ampliação do mercado madeireiro no Brasil e a consolidação do manejo florestal sustentável como ferramenta da gestão das florestas brasileiras”.
Para o diretor-geral do Serviço Florestal, Garo Batmanian, o momento é de olhar para o futuro: “O mundo hoje está olhando para a madeira engenheirada como matéria-prima sustentável na construção civil, pois boa parte da emissão de carbono na produção de aço e cimento não é mitigável. Certamente há um espaço importante de atuação para que o LPF continue produzindo conhecimento para fomentar o uso dos produtos florestais”.
Garo falou ainda sobre o relatório do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável, que propõe a construção de casas de madeira para receber os visitantes da COP 30, que ocorrerá em Belém em 2025. “A proposta é que essas casas sejam transformadas em habitações populares após a COP. O LPF acabou de lançar um manual de construção de habitações de madeira. Novamente, isso mostra a importância que o trabalho do laboratório tem na prática”.
Ele também destacou as patentes registradas pelo LPF e o auxílio à fiscalização com a análise das amostras de madeiras, como mostra do
cumprimento do papel do Laboratório de Produtos Florestais para além da pesquisa. Por fim, relembrou que durante seu mestrado, na Universidade de Brasília, parte de sua pesquisa referente ao cálculo de biomassa foi concluída no LPF.Em sequência, foram homenageados os pesquisadores aposentados com o troféu confeccionado pelo próprio Laboratório. Encerrando o evento, o musicista Pablo Fagundes, que foi estagiário do LPF, estudando madeira para gaitas, apresentou um número musical.
O Laboratório de Produtos Florestais está localizado no Serviço Florestal Brasileiro, no campus do Ibama. Saiba mais sobre o LPF: lpf.florestal.gov.br/