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Evento promove consulta a parceiros e usuários dos dados do Inventário Florestal Nacional
Foto: Ascom/SFB.
Na última semana, cerca de 40 representantes de instituições federais, instituições internacionais e pesquisadores da área florestal se reuniram em Brasília/DF para avaliar a implementação do Inventário Florestal Nacional (IFN). A “Oficina de Construção da Estratégia do IFN”, promovida pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), coletou subsídios para desenvolver uma estratégia que atenda às demandas por dados e informações florestais, além de discutir novas formas de apresentar resultados e perspectivas para o segundo ciclo de coleta de dados.
A abertura do evento teve a participação do diretor-geral substituto do SFB, Marcus Vinicius Alves, da coordenadora técnica do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Cristina Costa, e do representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Jorge Meza. O encontro, realizado na sede do IICA – com quem o SFB tem cooperação técnica, além do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da FAO.
“O Inventário Florestal Nacional é uma ferramenta fundamental para que um país florestal como é o Brasil avance em várias das suas políticas e se desenvolva de forma sustentável”, afirmou Marcus Vinicius. Ele destacou que a agenda ambiental deixou de ser limitada a um setor e está presente em todas as questões, como economia, desenvolvimento industrial e segurança energética.
“O IFN é estratégico para entendermos o estado atual das florestas brasileiras e o papel delas em questões como regulação climática e sequestro de carbono. Consolidar o Inventário Florestal passa por uma atuação integrada”, acrescentou Cristina Costa.
O evento é parte de um esforço do SFB para ampliar o diálogo com gestores e especialistas que fazem uso dos dados e resultados produzidos pelo IFN. Além de integrar ações com instituições parceiras, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e receber contribuições para a construção da estratégia de implementação do IFN para os próximos anos.
Durante a Oficina, os participantes puderam conhecer melhor os desafios do levantamento de dados sobre as florestas, realizado sistematicamente com pontos de coleta de dados em campo, distribuídos a cada 20 quilômetros em todo o país, além de avaliar os objetivos e ações que estão sendo planejadas para os próximos anos e apresentar sugestões para consolidar e fortalecer esse processo.
IFN
Com 57,7% do território nacional já inventariado e dados coletados em campo em 19 Unidades da Federação, o projeto é fundamental para a formulação e execução de políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento sustentável e à conservação florestal.
Texto: Serviço Florestal Brasileiro • Mais informações: ascom@florestal.gov.br • (61) 2028.2024