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Contratos de concessão florestal geraram 1140 empregos formais
Foto: Serviço Florestal Brasileiro.
A concessão florestal em florestas nacionais (Flonas) gerou, em 2019, 1140 empregos com carteira assinada. Esse número representa um aumento de 218 empregos diretos em relação ao ano de 2018, quando houve a contratação de 922 pessoas.
O número de empregos formais se refere a 15 contratos ativos de concessão florestal em florestas nacionais localizadas nos estados do Pará e de Rondônia. Por força de contrato, todos os empregos gerados na concessão florestal devem ser formalizados. A quantidade de empregos gerados é relativa às atividades necessárias para a prática do manejo florestal e do processamento da madeira nas indústrias.
O diretor de Concessão Florestal e Monitoramento do Serviço Florestal Brasileiro, Paulo Carneiro, estima que foram gerados dois mil empregos indiretos. “Encontramos respaldo na literatura que contabiliza que dois empregos indiretos são gerados a partir da contratação de um emprego formal, dessa forma entendemos que as concessões florestais geraram cerca de três mil empregos formais e informais”, disse.
“Vamos finalizar este ano a contratação para a concessão florestal nas Florestas Nacionais do Amapá (AP) e de Humaitá (AM). Assim, com o incremento de aproximadamente 550 mil hectares em manejo florestal, estamos prevendo a geração de mais 1100 empregos formais nesses estados”, afirmou Paulo Carneiro.
A Lei 11.284/2006, Lei de Gestão de Florestas Públicas, criou a possibilidade da concessão de áreas de florestas com o objetivo de incentivar o uso sustentável destas áreas, associando a conservação da cobertura vegetal com geração local de emprego e renda. Dessa forma, levando a melhoria da qualidade de vida da população que vive em seu entorno e do estímulo à economia formal com produtos e serviços oriundos do manejo florestal.
Os municípios e comunidades vizinhos à área concedida são favorecidos com a geração de empregos, investimentos em serviços, infraestrutura, retornos financeiros oriundos do pagamento pelos produtos que foram concedidos e demais benefícios garantidos pelo contrato de concessão. Todos os cidadãos são beneficiados com a conservação dos recursos da floresta, ainda com a certeza de estarem comprando produtos que respeitam a floresta.
Desde 2006, o governo pode conceder a empresas e comunidades o direito de manejar florestas públicas para extrair madeira, produtos não madeireiros e oferecer serviços de turismo. Em contrapartida ao direito do uso sustentável, os concessionários pagam ao governo quantias que variam em função da proposta de preço apresentada durante o processo de licitação destas áreas. Em 2019, os valores arrecadados nas concessões florestais federais foram de R$ 16,5 milhões.