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Bolsistas se apresentam durante o 10º Seminário de Iniciação Científica do Serviço Florestal Brasileiro
Imagem: Serviço Florestal Brasileiro.
O X Seminário de Iniciação Científica do Serviço Florestal Brasileiro aconteceu na tarde de desta quarta-feira (7) e contou com a apresentação de quatro projetos de pesquisa orientados e supervisionados por servidores do Laboratório de Produtos Florestais (LPF).
O evento é organizado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do SFB e vai acontecer pela plataforma Zoom, em função das medidas restritivas para a contenção da contaminação do Covid-19, com transmissão ao vivo pelo canal do SFB no YouTube.
Esta edição do Pibic/SFB contou com a participação dos estudantes, pesquisadores do SFB e dos dirigentes do órgão. Na abertura do evento, o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Valdir Colatto, destacou que o Programa permite que “a juventude acadêmica se aproprie da ciência florestal aplicada e que sejam meios divulgadores das políticas ambientais e florestais realizadas no órgão”.
Durante o encerramento, o diretor-geral adjunto, João Crescêncio, falou da importância do programa para oxigenar as pesquisas e atividades realizadas pelo SFB. “O Programa de Iniciação Científica do Serviço Florestal é essencial para manter viva a chama da academia dentro do órgão, sendo os trabalhos apresentados possuem uma qualidade significativa e demonstram a robustez das pesquisas que são realizadas no Laboratório de Produtos Florestais”, completou João Crescêncio.
O Pibic contemplou 5 projetos que iniciaram em agosto de 2019, com finalização prevista para julho deste ano. No entanto, por causa de contratempos provocados pela pandemia, um dos projetos não pode ser concluído em função do fechamento da UnB, onde ensaios imprescindíveis deveriam ter sido realizados. O Coordenador do Pibic/SFB, Fernando Gouveia, informou que “os projetos foram conduzidos ao longo do período, mesmo durante a pandemia, da mellhor maneira possível, num esforço conjunto de bolsistas, técnicos, supervisores e orientadores”.
Parceria
O programa é realizado pelo Serviço Florestal Brasileiro em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e está centrado na iniciação científica de estudantes de graduação, com atuação na área de Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais.
Há 10 anos, o programa é um instrumento de incentivo à formação de jovens universitários, privilegiando a participação ativa de alunos e alunas em projetos de pesquisa com destacado mérito científico. O PIBIC visa despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre os jovens universitários por meio da atuação nos projetos de pesquisa, que proporcionam a aprendizagem de técnicas e métodos científicos.
Segundo Fernando Gouveia, “o Pibic é uma oportunidade de consolidar o SFB como órgão não apenas de apoio à pesquisa, mas também, de geração de conhecimento científico e inovação tecnológica. Além disso, é uma relação “ganha-ganha”, pois o servidor que se predispõe a orientar esses estudantes ganha ao receber uma ajuda imprescindível para desenvolver algum projeto científico, o aluno ganha ao vivenciar uma experiência profissional única, que pode alavancar sua carreira, se a oportunidade for bem aproveitada, e ganha também o país, que ano após ano avança nos vários campos da ciência florestal”.
O coordenador relatou que durante os cinco anos de coordenação do Programa, ao lado da servidora Maria de Fátima de Brito Lima, houve muitas conquistas. “Aumentamos em 67% o número de bolsas disponíveis para o programa, criamos um prêmio para o melhor bolsista do período, melhorando a qualidade das apresentações, aumentamos a submissão de propostas de projetos e também o engajamento dos servidores do Laboratório de Produtos Florestais”.
No entanto, o futuro do programa é de desafios. O CNPq, autarquia responsável pelo suporte financeiro ao Programa, indeferiu o pedido de renovação das bolsas para o biênio 2020/2021, demandando ao SFB a busca por outras alternativas. “A continuidade do Programa depende de recursos financeiros pois muitos de nossos alunos contam com os R$400,00 da bolsa para se manter, e em alguns casos até mesmo para ajudar nas despesas da família”, afirmou Gouveia.
Programação
Este ano, excepcionalmente, não houve banca de avaliação dos trabalhos. Segue a sequência dos trabalhos que serão apresentados:
Obtenção e criação de banco de dados de imagens macroscópicas para uso em estudos de dataset de madeiras
Bolsista: Giovanna Henrique Queiroz Albuquerqueupervisor: Alexandre Bahia Gontijo
Orientador: Fernando Nunes Gouveia
Avaliação da adequação de equipamentos e maquinário do Laboratório de Produtos Florestais em relação aos requisitos da norma de trabalhabilidade da madeira ASTM D-1666
Bolsista: Eduardo Souto Reis
Supervisor: Peter Wimmer
Orientador: Fernando Nunes Gouveia
Avaliação do uso de amostras de madeira obtidas de forma não destrutiva em modelos de espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS)
Bolsista: Julia Torres Furtado Lima
Orientador: Fernanda Piccolo Pieruzzi
Durabilidade natural de seis espécies de madeiras da Floresta Nacional de Jacundá/RO submetidas ao ataque de dois fungos apodrecedores
Bolsista: Yago Barbosa Turco
Supervisor: Marcelo Fontana da Silveira
Orientador: Fernando Nunes Gouveia
As apresentações estão disponíveis no canal do Serviço Florestal Brasileiro no YouTube. Para visualizar acesse: www.YouTube.com/SFBflorestal