No trimestre de abril a junho de 2024, a taxa de desocupação no Brasil foi estimada em 6,9%, em linha com a mediana das expectativas (intervalo de 6,7% a 7,1%, mediana de 6,9%). Esta estimativa apresentou queda em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (8,0%).
Com ajuste sazonal (cálculo SPE), a taxa de desocupação ficou em 7,0% em junho de 2024, permanecendo estável ante maio (7,0%).
Fonte: IBGE
A taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 16,4%, com queda em comparação ao mesmo período de 2023 (17,8%).
Com ajuste sazonal, a taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 16,5%, desacelerando em comparação a maio (16,7%).
Fonte: IBGE
A taxa de participação da força de trabalho (FT/PIA) apresentou alta, passando de 61,6% em junho de 2023 para 62,1% em junho de 2024. A PIA teve alta de 0,8% e a FT registrou alta de 1,7%.
Com ajuste sazonal, a taxa de participação ficou em 62,2%, estável em comparação a maio (62,2%).
Fonte: IBGE
O nível de ocupação (PO/PIA) chegou a 57,8%, alta ante junho de 2023 (56,6%). A PO registrou alta de 3,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior, alcançando 101.830 mil pessoas.
PO e FT: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE
Formais e informais: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE (cálculo SPE)
Em junho de 2024, a população ocupada cresceu 0,14% na margem (com ajuste sazonal), desacelerando em relação ao mês anterior (0,19%).
A força de Trabalho (PEA) cresceu 0,11% na margem (com ajuste sazonal), acelerando em relação ao mês anterior (0,01%).
PO e FT: variação em relação ao mês anterior
Fonte: IBGE (dado com ajuste sazonal, cálculo SPE)
Formais e informais: variação em relação ao mês anterior
Fonte: IBGE (dado com ajuste sazonal, cálculo SPE)
Taxa de informalidade
Fonte: IBGE
O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi de R$3.214 no período de referência, alta de 5,8%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Fonte: IBGE
Em junho de 2024, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos cresceu 0,55% na margem (com ajuste sazonal), desacelerando em relação ao mês anterior (0,65%).
Fonte: IBGE (dado com ajuste sazonal, cálculo SPE)
A massa de rendimento real habitual atingiu R$ 322.65 bilhões em junho de 2024, com alta de 9,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Componentes da massa salarial real total: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE
Componentes da massa salarial real dos Empregados com Carteira no Setor Privado: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE/SPE
A massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos registrou alta de 0,7% na margem (com ajuste sazonal), desacelerando em relação ao mês anterior (0,92%).
Componentes da massa salarial real total: variação em relação ao mês anterior
Fonte: IBGE (dado com ajuste sazonal, cálculo SPE)
Os informativos econômicos da Secretaria de Política Econômica (SPE) são elaborados a partir de dados de conhecimento público, cujas fontes primárias são instituições autônomas, públicas ou privadas. O objetivo é organizar informações de conhecimento público para ampliar o entendimento sobre a economia brasileira. O conteúdo deste material é meramente informativo, não possuindo caráter prospectivo, nem delimitando as ações de política econômica adotadas pelo Ministério da Fazenda.