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Grupo de Economia Global conclui no Rio de Janeiro a última reunião sob presidência brasileira
O Grupo de Trabalho de Economia Global (FWG, na sigla em inglês) encerrou sua quarta e última reunião sob a presidência brasileira do G20. No encontro de dois dias encerrado na terça-feira (24/9), na cidade do Rio de Janeiro, representantes de membros e convidados do G20 debateram os impactos das mudanças climáticas e das políticas de transição sobre a economia internacional.
Assim como ocorreu com o tema da desigualdade, o debate deve dar origem a uma Nota do G20 – documento consensuado entre os representantes no FWG – sobre a questão. O texto proposto, chamado “Impactos Distributivos e Macroeconômicos das Mudanças Climáticas e das Políticas de Transição”, está agora sendo avaliado pelos membros.
“Estamos otimistas que vamos conseguir chegar a um texto consensual, com avanços na dimensão distributiva”, afirmou Julia Braga, coordenadora do FWG e subsecretária de Acompanhamento Macroeconômico do Ministério da Fazenda. A menção à questão distributiva, evidenciada no título do texto, é uma das ênfases dadas pelo Brasil a esta problemática.
“Embora as mudanças climáticas afetem a humanidade inteira, acabam tendo impactos mais intensos em alguns grupos e países que não podem e não têm condição condições lidar e de absorver estes efeitos”, continua Braga, explicando que a perspectiva distributiva se aplica tanto às realidades entre países como também no interior destes.
Durante a quarta reunião do FWG, houve também um momento em que a África do Sul – próximo país a assumir a presidência rotativa do G20 – apresentou preliminarmente o que tem preparado como prioridades para o debate do FWG ao longo de 2025.