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TRANSFORMAÇÃO ECOLÓGICA
Ministério da Fazenda realiza Oficinas da Taxonomia Sustentável Brasileira em parceria com outras instituições
Entre os dias 7 e 11 de outubro, mais de 180 representantes de instituições do governo federal, institutos de pesquisa, associações empresariais, movimentos sociais e organizações do terceiro setor participaram da Semana de Oficinas para a construção da Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB), realizada na Sede Nacional do Sebrae, em Brasília.
Liderada pelo Ministério da Fazenda, a TSB será um instrumento central para mobilizar e redirecionar fluxos de capital, impulsionando investimentos voltados à transformação ecológica e social do país. A Taxonomia consiste em um sistema de classificação que define, de maneira objetiva e com base científica, as atividades, ativos e categorias de projetos que contribuem para objetivos climáticos, ambientais e sociais.
Durante a semana, foram realizadas 24 oficinas setoriais e temáticas, além de 20 reuniões de trabalho no âmbito do Comitê Interinstitucional da Taxonomia Sustentável Brasileira (CITSB), que reúne 27 entidades governamentais e 18 entidades civis do Comitê Consultivo da CITSB. Os trabalhos foram liderados por representantes dos ministérios que coordenam os 10 grupos técnicos, com o apoio de especialistas nacionais e internacionais.
As oficinas tiveram como objetivo consolidar as bases técnicas que orientarão a TSB, garantindo que ela seja abrangente e representativa do contexto socioeconômico e ambiental do país. Durante o processo, buscou-se promover o alinhamento entre os grupos técnicos setoriais e temáticos com os objetivos estratégicos — ambientais, climáticos e sociais —, assegurando que as metodologias aplicadas sejam adequadas para enfrentar os desafios identificados.
O desenvolvimento da Taxonomia Sustentável Brasileira, que integra as ações do Plano de Transformação Ecológica (PTE), liderado pelo Ministério da Fazenda, recebe apoio do programa regional Euroclima e Sustainable Finance Advisory Hub da União Europeia e do Ministério Federal para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha, implementado em uma cooperação entre a Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP FI) e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, por meio do Projeto Finanças Brasileiras Sustentáveis (FiBraS) que integra a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável.
Plano de Transformação Ecológica
O Plano de Transformação Ecológica tem por objetivo promover uma mudança nos paradigmas econômicos, tecnológicos e culturais em prol do desenvolvimento a partir de relações sustentáveis com a natureza e seus biomas, de forma a possibilitar a geração de riqueza e sua distribuição justa e compartilhada, com melhoria na qualidade de vida das gerações presentes e futuras. O Plano está dividido em seis Eixos: Finanças Sustentáveis; Adensamento Tecnológico; Bioeconomia e Sistemas Agroalimentares; Transição Energética; Economia Circular; e Nova Infraestrutura Verde e Adaptação. A Taxionomia Sustentável integra o eixo de Finanças Sustentáveis.