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SUSTENTABILIDADE
Comitê da Taxonomia Sustentável define as 18 entidades civis que integrarão o comitê consultivo
Instituído pelo Decreto n° 11.961/2024, o Comitê Interinstitucional da Taxonomia Sustentável Brasileira (CITSB) é responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento da implementação de um sistema de classificação de atividades, ativos e projetos alinhados à estratégia brasileira para a sustentabilidade. Presidido pelo Ministério da Fazenda (MF) e formado por um total de 27 entidades governamentais, o Conselho anunciou as 18 entidades da sociedade civil selecionadas para integrar o Comitê Consultivo do CITSB.
Foram aprovadas na seleção pública quatro organizações representativas das instituições financeiras, oito organizações representativas dos setores de atividade econômica abarcados na taxonomia, duas organizações sindicais e/ou de movimentos sociais, duas organizações do terceiro setor e duas organizações do setor acadêmico (centros ou institutos de pesquisa).
Entre as instituições escolhidas estão a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Instituto de Estudos Socioeconômicos, entre outras.
Confira na página da Taxonomia Sustentável Brasileira a lista completa das entidades selecionadas para o Comitê Consultivo
“Ficamos felizes por conseguir uma composição bem representativa no Conselho, que engloba alguns dos principais atores envolvidos e engajados nessa discussão”, avalia Matias Rebello Cardomingo, coordenador-geral de Análise de Impacto Social e Ambiental do Ministério da Fazenda.
A taxonomia das finanças sustentáveis é um instrumento utilizado na mobilização e redirecionamento dos fluxos de capitais para investimentos no enfrentamento à crise climática. A partir de análise objetiva e com base científica, ela disponibilizará critérios e indicadores específicos que permitirão avaliar se uma atividade contribui para a sustentabilidade e/ou para a transição para uma economia sustentável, respondendo aos principais desafios ambientais e sociais do país.
“A taxonomia é uma espécie de GPS do desenvolvimento sustentável: ela define um conjunto de critérios do que consideramos sustentável. Entre outras coisas, a descrição das práticas sustentáveis vai tornar mais fácil para o governo, os bancos e os investidores identificarem com clareza se estão de fato investindo ou financiando algo sustentável. Hoje em dia, toda empresa quer mostrar seu empenho na jornada da sustentabilidade”, afirma Matias.
O Comitê Interinstitucional da Taxonomia Sustentável Brasileira será responsável pelo desenvolvimento de um plano de ação que auxiliará no estabelecimento da taxonomia sustentável no Brasil, alcançando resultados que contribuirão para o enfrentamento à crise climática, redução das desigualdades e geração de emprego e renda.
Objetivos
Os três objetivos do Plano de Ação da Taxonomia Sustentável do Brasil são mobilizar e reorientar o financiamento e os investimentos públicos e privados para atividades econômicas com impactos ambientais, climáticos e sociais positivos; promover o adensamento tecnológico voltado à sustentabilidade ambiental, climática, social e econômica, além de criar as bases para produção de informações confiáveis dos fluxos das finanças sustentáveis ao estimular a transparência, a integridade e visão de longo prazo para a atividade econômica e financeira.
Entre as entidades governamentais que integram o comitê estão o Banco Central do Brasil (BCB), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e diversos Ministérios.
Acesse o Decreto n° 11.961/2024, que traz a lista completa de ministérios e outras entidades governamentais que integram o CITSB