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B20 apresenta recomendações preliminares a presidência brasileira do G20
Representantes das forças-tarefas do Business 20, o grupo de engajamento que reúne o setor empresarial, apresentaram, nesta terça-feira (18/6), as recomendações preliminares que o coletivo levará à presidência brasileira do G20 no próximo mês. A embaixadora Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda e coordenadora da Trilha de Finanças do G20, participou da reunião.
Com forças tarefas que abordam temas como Transformação Digital, Integridade e Compliance e Mulheres, Diversidade e Inclusão nos negócios, o B20 está em fase final da elaboração de seus policy papers, que serão levados a reuniões da Trilha de Finanças e da Trilha Sherpa.
“Já recebemos as mensagens principais e a convergência é muito grande. Também olharemos os policy papers. Teremos um momento formal para receber as recomendações de todos os grupos de engajamento", disse a embaixadora.
No caso da Trilha de Finanças, o encontro formal com os grupos de engajamento está previsto para o dia 22 de julho, no Rio de Janeiro (RJ).
"Há uma busca desafiadora por mais recursos, em um momento em que os Estados enfrentam dificuldades. Há razões para se pensar em novos instrumentos, e mecanismos inovadores. Esses temas têm avançado bem na Trilha de Finanças", pontuou.
Rosito destacou que parte das recomendações já formuladas do B20 se relacionam com pautas propostas pela presidência brasileira, como a mobilização de mais capitais públicos e privados para financiar a transição energética e promover o desenvolvimento sustentável e a defesa por reformas nos Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (MDBs, em inglês) que amplie sua capacidade de contribuir para essa mobilização.
"A questão de mobilizar os recursos, de sair para os bilhões para os trilhões, é fundamental. Isso não significa dizer que os MDBs são capazes de chegar sozinhos a esses trilhões, mas eles podem fazer muito mais. Não só recursos, mas sobretudo com mudanças que levem a inovações financeiras, melhorias operacionais e a maior alavancagem de capital privado", apontou.