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Melhoram as projeções do mercado para o Produto Interno Bruto nominal em 2024, 2025 e 2026
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda divulgou nesta sexta-feira (16/2) o Prisma Fiscal de fevereiro. Sistema de coleta de expectativas de mercado elaborado pela SPE, o Prisma acompanha a evolução das expectativas para as principais variáveis fiscais brasileiras. Os dados apontam uma melhoria nas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) nominal em 2024, 2025 e 2026.
Acesse o Relatório do Prisma Fiscal de fevereiro de 2024
Para 2024, a perspectiva é de que o PIB nominal atinja R$ 11,505 trilhões, contra uma projeção anterior de R$ 11,475 trilhões. Em 2025, de acordo com as previsões, o montante chegará a R$ 12,137 trilhões, frente a uma projeção anterior de R$ 12,112 trilhões. Para 2026, a expectativa é de que o PIB totalize R$ 12,847 trilhões, em contraposição aos R$ 12,838 trilhões anteriormente projetados.
Outras melhorias de previsão
Outro destaque positivo do Prisma Fiscal de fevereiro é a melhora das estimativas para a arrecadação, a receita líquida, a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) e o resultado primário. As projeções atuais da arrecadação para 2024, 2025 e 2026 são, respectivamente, de R$ 2,544 trilhões, R$ 2,694 trilhões e R$ 2,858 trilhões, contra projeções anteriores de R$ 2,532 trilhões, R$ 2,689 trilhões e R$ 2,854 trilhões.
A receita líquida tem projeções de R$ 2,092 trilhões em 2024, R$ 2,221 trilhões em 2025 e R$ 2,366 trilhões em 2026. Para a DBGG, as estimativas são, respectivamente, de 77,67%, 80,1% e 82,46% do PIB. Já o resultado primário tem a previsão de –R$ 83,97 bilhões, –R$ 79,74 bilhões e –R$ 67,56 bilhões.
As projeções para o Índice Nacional de Preços aos Consumidor (INPC) em 2024 e 2026 se mantiveram as mesmas em relação à estimativa anterior: 3,82%. Já para 2025, a previsão de mercado é de que a taxa fique em 3,54%, contra 3,60% da projeção anterior.
Por outro lado, o mercado apontou piora nas projeções da despesa do governo para 2024, 2025 e 2026: R$ 2,177 trilhões, R$ 2,303 trilhões e R$ 2,443 trilhões, respectivamente, contra R$ 2,174 trilhões, R$ 2,302 trilhões e R$ 2,424 trilhões.
Previsões econômicas
lém de contribuir para o acompanhamento da evolução das principais variáveis fiscais brasileiras e possibilitar a divulgação dessas informações com transparência à sociedade, o Prisma Fiscal também desempenha papel importante para o aprimoramento dos estudos fiscais no país.
Bancos, instituições financeiras, empresas não financeiras, entidades de pesquisa, consultorias, associações de classe e universidades podem solicitar participação na pesquisa. As principais exigências são de regularidade e robustez das projeções fornecidas. A coleta de dados do Prisma Fiscal privilegia previsões de caráter econômico, mais que apurações em sistemas de acompanhamento de execução orçamentária.