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Secretário de Política Econômica divulga nos EUA projetos de desenvolvimento sustentável
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, compartilhou, nesta quinta-feira (18/4), a uma plateia internacional, os planos brasileiros para a transição ecológica. Mello participou, no Banco Mundial, do evento “O Caminho do Brasil para o Desenvolvimento Sustentável”, como parte da programação das Reuniões de Primavera do FMI e do Banco Mundial.
“O nome Plano de Transformação Ecológica foi muito discutido por nós, pois não se trata de um plano setorial. Ele é, na verdade, um conjunto de instrumentos, objetivos e áreas de atuação que podem convergir para uma transformação verdadeira com impactos no emprego, nas condições de vida, na infraestrutura”, afirmou.
A ideia, de acordo com o secretário, é “usar os desafios da mudança climática para verdadeiramente transformar nossa economia”: “É um plano ambicioso. Na área de finanças sustentáveis nós já aprovamos o mercado de crédito de carbonos”, complementou.
Também participou do debate o subsecretário de Financiamento Sustentável, Ivan Oliveira, que abordou como a atuação doméstica da Fazenda é homóloga às propostas do Brasil para a Trilha de Finanças do G20.
“Questões sociais e ambientais relacionadas são a própria essência do Plano de Transformação Ecológica. São também dois dos três pilares estabelecidos pelo Brasil durante a presidência do G20”, afirmou. "Existe uma forte conexão entre o que estamos fazendo dentro do país e o que estamos propondo para fora”.
Oliveira também resumiu os objetivos da presidência brasileira do G20 para a questão específica das finanças sustentáveis, centrada em uma mudança na dinâmica dos fundos verdes: “Facilitar o acesso aos recursos existentes, aumentar o volume mobilizado, e pensar instrumentos para atrair recursos privados para a transição ecológica”.
O evento “O Caminho do Brasil para o Desenvolvimento Sustentável” foi moderado por Marcos Vinicius Chiliatto representante do Brasil no Banco Mundial. Também participaram Igor Rocha, da Fiesp; Laura Carvalho, da Fundação Open Society e Luciana Costa, do BNDES.