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PRISMA FISCAL
Com premiação, SPE reconhece os agentes mais certeiros nas estimativas econômicas ao longo de 2023
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda realizou nesta sexta-feira (26/4) a entrega das premiações a agentes de mercado no âmbito do Prisma Fiscal. A cerimônia foi realizada em São Paulo, com a entrega de certificados aos agentes que foram os mais certeiros em suas estimativas, ao longo de 2023, em relação ao conjunto de 11 indicadores fiscais e macroeconômicos que compõem o Prisma.
Confira as premiações para curto prazo e para longo prazo
“O Prisma se consolida como o mais importante sistema de coleta, sistematização e divulgação de projeções de indicadores fiscais no Brasil”, disse a subsecretária de Política Fiscal, Débora Freire. “São informações que auxiliam no monitoramento da perspectiva sobre a conjuntura fiscal e nas decisões dos agentes de mercado, do setor público e na pesquisa acadêmica.”
A subsecretária lembrou que a elaboração do Prisma Fiscal remete ao ano de 2015. Atualmente, destacou, o trabalho conta, em média, com a participação de 50 instituições que, de maneira assídua, enviam mensalmente suas projeções à SPE, subsidiando a elaboração do Prisma. “Gostaríamos de agradecer a todos os colaboradores desse sistema, que possibilitam que essa ferramenta tenha tanta relevância”, completou Débora Freire.
O evento de premiação contou com a participação de agentes de mercado, especialmente das instituições que contribuem para a elaboração do Prisma. Pelo Ministério da Fazenda, estavam presentes o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello; o secretário especial da Receita Federal do Brasil, Robinson Barreirinhas, além da subsecretária de Política Fiscal Débora Freire.
No encontro com os agentes de mercado, a equipe do Ministério da Fazenda também apresentou um balanço sobre avanços já obtidos na área econômica e perspectivas. Débora Freire citou a “extrema relevância dos esforços para a recomposição, com qualidade, eficiência e transparência, da base arrecadatória do país” e lembrou da importância dos avanços da Reforma Tributária.
Com apresentação sobre o tema “Cenário Econômico”, Guilherme Mello mostrou o panorama macroeconômico e fiscal com as perspectivas doméstica e internacional. Entre outros pontos, destacou a queda das previsões de inflação, assim como das taxas de juros, e reforçou a expectativa da SPE de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país será de 2,2% em 2024. “Nosso cenário macro é de persistência de uma trajetória de crescimento econômico robusta”, disse o secretário de Política Econômica.
O secretário especial da Receita Federal do Brasil ressaltou o ritmo de alta das arrecadações federais. Em março, foi registrado resultado recorde de R$ 190,611 bilhões, alta real de 7,22% sobre mesmo mês do ano passado. No trimestre, também recorde, a arrecadação alcançou R$ 657,769 bilhões, elevação de 8,36% em termos reais, na comparação com igual período de 2023. “Esses aumentos, esses recordes não nos impressionam. Na Receita, já esperávamos”, disse Barreirinhas, ao destacar as ações de recomposição da base tributária e os bons números da atividade econômica, que também ajudam a impulsionar a arrecadação.
O Prisma Fiscal
O Prisma Fiscal é o sistema de coleta de expectativas de mercado elaborado e gerido pela SPE para acompanhamento da evolução das principais variáveis fiscais brasileiras do ponto de vista de analistas do setor privado. Esse sistema apura, ainda, variáveis auxiliares de atividade econômica, nível geral de preços e mercado de trabalho, itens que geram impactos nas contas públicas e na política fiscal em geral.
O relatório do Prisma Fiscal reúne estatísticas das previsões consolidadas das instituições (mediana, média, desvio padrão, mínimo e máximo). Ao divulgar estatísticas das expectativas ao público em geral, o Prisma Fiscal possibilita o controle social sobre a situação fiscal do país.
A mais recente edição do Prisma foi divulgada pela SPE no último dia 12 de abril. As projeções mensais do relatório — abril, maio e junho, nesta mais recente edição — revelam as expectativas de mercado para arrecadação das receitas federais; receita líquida, despesa total, resultado primário e resultado nominal do Governo Central; INPC; taxa de desemprego e população ocupada.
Já no que diz respeito às projeções anuais, o relatório apresenta as previsões relativas a 2024 e 2025 para arrecadação das receitas federais; receita líquida, despesa total, resultado primário e resultado nominal do Governo Central; Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), deflator, PIB nominal e Índice de Preços ao Consumidor (INPC).