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Tesouro Direto realiza nesta quarta-feira (11/10) o primeiro sorteio de prêmios do Tesouro Educa+
O Tesouro Direto realizará nesta quarta-feira (11/10) o primeiro sorteio de prêmios para investidores do Tesouro Educa+, novo título concebido para apoiar famílias que querem assegurar o financiamento da educação dos filhos. Os prêmios chegam a R$ 50 mil e serão distribuídos com base no sorteio da Loteria Federal desta quarta-feira. Após serem homologados os números, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) divulgará, durante a próxima semana, o resultado oficial A iniciativa da STN e da B3, a Bolsa de Valores brasileira, tem o objetivo de incentivar o planejamento financeiro familiar voltado à educação. O novo tíulo foi lançado oficialmente em 1º de agosto de 2023 na B3, quando começou a ser negociado.
O período de inscrições para o primeiro sorteio começou em 20 de setembro e se encerrou na última sexta-feira (6/10). Já o período de inscrições para o segundo sorteio, dia 18 de novembro, termina no dia 13 de novembro; e, para o terceiro, a ser realizado em 23 de dezembro, no dia 19 de dezembro. Em cada sorteio, os participantes concorrerão a prêmios de R$ 50 mil, R$ 15 mil e R$ 5 mil. Quando o investidor fizer o cadastro para participar do sorteio deverá informar o CPF de uma criança ou adolescente. Somente poderão receber o prêmio menores de 18 anos.
Número da sorte
Para participar, os investidores do Tesouro Educa+ devem acessar o site oficial da campanha e fazer o cadastro. Após o cadastramento, basta investir a quantia mínima (R$ 30) para obter um número da sorte. Quem fizer investimento no Tesouro Educa+, independentemente do valor e da quantidade de vezes, no período de 20 de setembro a 19 de dezembro de 2023, poderá se cadastrar no site da campanha para concorrer aos prêmios.
Se esse investidor mantiver a frequência e efetuar outro investimento no período após cada sorteio, ele ganhará mais números da sorte devido à recorrência, podendo obter até seis números da sorte. Essa recorrência do investimento entre os períodos de participação para cada sorteio representa a única forma de aumentar a possibilidade de cada investidor ser premiado, ou seja, o valor investido no Tesouro Educa+ não influencia a probabilidade de ser sorteado.
O novo título do Tesouro Direto foi desenhado para que as famílias poupem pequenas parcelas mensais para seus filhos (a partir de R$ 30). O investidor pode escolher entre 16 prazos diferentes. A diferença entre eles é a data em que é iniciado o pagamento das rendas mensais. O mais curto é o Tesouro Educa+ 2026 e o mais longo, o Tesouro Educa+ 2041. Isso possibilita um planejamento das famílias para crianças de um ano a 15 anos de idade.
Planejamento mensal
O valor investido no Tesouro Educa+será sempre devolvido em 60 prestações mensais, que amortizam todo o fluxo investido. O investidor poderá escolher, por meio do simulador disponível no site do Tesouro Direto, a data mais apropriada para o início dos pagamentos mensais. Nas simulações, os participantes ficam sabendo qual o valor do investimento mensal necessário para alcançar sua meta e quantos títulos são necessários para ter a renda escolhida.
Os aportes mensais não são obrigatórios. É possível investir quanto e quando o participante desejar. Apesar dessa flexibilidade, o Tesouro – em cumprimento de seu papel social, com foco na educação financeira – alerta que o planejamento mensal é importante para melhorar a capacidade de poupar e alcançar resultados.
Após a data de conversão, iniciam-se os pagamentos mensais por cinco anos a partir do dia 15 de janeiro do ano escolhido. A regra de rentabilidade do Tesouro Educa+ (inflação + taxa real) é a mesma do Tesouro IPCA+ e do Tesouro RendA+, dois dos títulos mais vendidos do Tesouro Direto. O Tesouro Educa+ é uma iniciativa pioneira no Brasil para levar a educação financeira para os lares brasileiros.
Para o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o novo título tem capacidade de contribuir para que os brasileiros atinjam patamares mais elevados de educação formal, para assim terem melhores oportunidades no mercado de trabalho e, consequentemente, renda mais elevada. “Isso é importante, porque a educação quebra ciclos de pobreza”, afirmou o secretário.