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Contabilistas homenageiam Mantega
“Deixamos de ser uma economia frágil e pouco reconhecida para nos tornarmos a sétima economia do mundo. Somos um país sólido, respeitado e um dos protagonistas na cena internacional”, a declaração foi dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante homenagem recebida pela Academia Brasileira de Ciências Contábeis (ABRACICON), em Brasília.
De acordo com o ministro, no início dos anos 2000 a economia brasileira estava abalada e a condição social do país era precária. “Havia menos de US$ 18 bilhões de dólares de reservas próprias, que mal davam para pagar dois meses de importações. Os cofres do governo estavam vazios,” resumiu.
Nesse cenário, destacou ele, foi importante agir com ousadia. “Arregaçamos as mangas e implantamos um projeto de desenvolvimento econômico e social que acelerou o crescimento, gerou mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada e criou condições mais humanas, sobretudo para os segmentos mais pobres da sociedade brasileira”, afirmou.
Entre as ações de governo de maior impacto, Mantega citou a combinação inédita de ações econômicas e sociais, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), política industrial, Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Família. Isso possibilitou o crescimento da renda per capita do brasileiro em cerca de 30% nos últimos 12 anos. Já a pobreza, caiu de 34% da população para 15%.
As políticas implantadas permitiram, segundo Mantega, que o país estivesse mais preparado para enfrentar a crise a partir de 2008. “As reservas internacionais superavam US$ 200 bilhões, a situação fiscal bastante sólida e o mercado interno vigoroso. Pela primeira vez em muitas décadas o Brasil não tombou diante de uma crise internacional”, concluiu.
Segundo o ministro, a crise se aproxima do fim. “Com o mundo melhorando nos próximos anos, o Brasil tem plenas condições de engatar um novo ciclo de crescimento e geração de emprego e renda”.