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Contas do Governo Central têm superávit de R$ 5,4 bilhões em outubro
Em outubro, o Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência) registrou superávit primário de R$ 5,4 bilhões, o que representou um aumento expressivo em relação ao mês anterior (setembro), quando foi registrado um déficit de R$ 10,4 bilhões. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (28/11) pela Secretaria do Tesouro Nacional. O superávit primário é a diferença positiva entre despesas e receitas do setor público federal, excluindo os gastos com os juros da dívida pública.
“Tivemos um resultado bem diferente do que o apresentado em setembro, o que significa uma melhoria importante”, disse o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. “Nossa expectativa é que em novembro tenhamos um resultado histórico e muito alto”, complementou, destacando que há uma previsão de entrada de receitas para o governo vindas das concessões em infraestrutura e do programa de refinanciamento de dívidas tributárias (Refis) nesse mês e a continuidade do esforço do governo federal em reduzir despesas.
Em relação ao Governo Central (União, Previdência Social e Banco Central), o Tesouro Nacional teve superávit de R$ 8,27 bilhões, enquanto a Previdência e o Banco Central registraram déficit de R$ 2,7 bilhões e R$ 127,3 milhões, respectivamente em outubro.
No acumulado do ano, o resultado primário está positivo em R$ 33,4 bilhões. Segundo Augustin, esse esforço fiscal “está absolutamente em linha com a programação fiscal do governo para este ano”. Ele reafirmou que a meta fiscal do Governo Central está mantida em R$ 73 bilhões. “Novembro e dezembro terão resultados positivos muito fortes pelas projeções do governo”, acrescentou.
Investimento
No mês de outubro, as despesas de custeio e capital somaram R$ 7,9 bilhões. Entre os investimentos do governo federal, os recursos para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) tiveram crescimento de 10,6% no ano até outubro em relação ao mesmo período de 2012, aumento que foi considerado “muito positivo” pelo secretário do Tesouro Nacional. “A taxa de crescimento dos investimentos alcançou dois dígitos e deve continuar a acelerar”, afirmou.